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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 15/10/2015

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecham a sexta-feira em alta, com os investidores apostando na possibilidade de novas medidas de estímulo do Japão e da China e graças a um fechamento otimista em Wall Street, onde o Dow Jones Industrial Average e o S & P 500 recuperaram os níveis psicologicamente importante dos 17.000 e 2.000 pontos, respectivamente, puxadas pelo setor financeiro e dados econômicos aumentando a possibilidade de um atraso no aumento das taxas de juros nos Estados Unidos.

Mercados na China saltaram na hora final de negociação, com o Shanghai Composite avançando 1,6%, o Shenzhen Composite  e o índice CSI300, que contempla as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, fecharam em alta de 1,4%.

Para a semana, o Shanghai Composite terminou em alta de 6,5%, subindo 14,7% a partir do ponto mais baixo da sua recente liquidação em 26 de agosto.

Analistas acreditam que números ruins nos dados da próxima semana, como o PIB, possa significar mais flexibilização monetária de apoio para impulsionar o crescimento de sua economia, daí a reação positiva de hoje. Segundo 50 economistas consultados pela Reuters, o crescimento da China deve ter desacelerado para 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Enquanto isso, Hang Seng de Hong Kong saltou 0,8%. Contrariando a tendência de alta local, Wynn Macau recuou 3,4% depois que a operadora do cassino e hotel anunciou na quinta-feira uma queda nos lucros trimestrais encerrados em setembro. Wynn atribuiu a queda no lucro líquido para uma forte desaceleração em suas operações em Macau.

Nikkei do Japão estendeu os ganhos com expectativas de mais estímulos por parte do Banco do Japão (BOJ). Empresas imobiliárias subiram Tokyu Fudosan Holdings recuperou 5,2%, enquanto Mitsui Fudosan e Mitsubishi Estate acabaram 1,7 e 0,9% respectivamente maiores. Setor financeiro também estava entre os favoritos dos investidores. Mitsubishi UFJ Financial Group e Sumitomo Mitsui Financial Group subiram mais de 1% cada. Nomura Holdings e Daiwa Securities avançaram 2,3 e 1 por cento, respectivamente.

S & P ASX 200 da Austrália terminou perto de uma alta de sete semanas, alcançado no início da sessão. Commonwealth Bank of Australia fechou em alta de 1,5%, enquanto o National Australia Bank e ANZ Banking ganharam 0,8 e 0,4%, respectivamente.

A mineradora de cobre Aditya Birla Minerals disparou 30,6%, graças a uma OPA surpresa da Metals X. Em contrapartida, Rio Tinto deslizou 1%, após a mineradora anunciar um aumento de 17% nos embarques de minério de ferro no terceiro trimestre para 91,3 milhões de toneladas e disse que continua a caminho de cumprir a meta de 340 milhões de toneladas em 2015. As ações da BHP Billiton recuou 0,5%, acompanhando a queda de sua ADR nos EUA, reflexo da queda dos preços do minério de ferro.

No início da sessão, o Banco da Reserva da Austrália (RBA) emitiu um alerta de que os padrões de crédito para os empréstimos para habitação tinha sido mais flexível do que se pensava, somando-se os riscos de uma eventual crise no mercado imobiliário. Aumentaram as apostas de outro corte da taxa pelo Banco da Reserva da Austrália após Westpac elevar suas taxas de hipoteca na quarta-feira, alegando que foi para atender aos requisitos de capital mais rigorosos.

EUROPA: As bolsas europeias sobem, colocando o índice de referência Stoxx Europe 600 em curso para um ganho semanal de 0,4%, rastreando o avanço de seus pares asiáticos e um salto em Wall Street na quinta-feira, com os investidores mais confiantes em busca de ativos de mais riscos, com dados econômicos reforçando a visão de que o Federal Reserve pode deixar as taxas de juros ultra baixas estáveis durante todo o resto do ano.

Destaque negativo para as ações da Nestlé que recuam 2,20%, após a empresa cortar sua previsão de crescimento das vendas e postar uma queda de 2% nas vendas durante os nove meses até setembro. A Nestlé enfrenta problemas, incluindo um franco suíço altamente valorizado. Hugo Boss recua 3,74%, após a empresa de moda alemã reduzir sua previsão de lucro para o ano inteiro, devido enfraquecimento das vendas na China.

A inflação anual na zona do euro em setembro ficou negativa  em 0,1%. O euro recua 0,2723% frente ao dólar, sendo comprando a $ 1,1365, após o relatório de dados. O euro na quinta-feira fechou em $ 1,1384.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, com as ações de energia rastreando uma recuperação nos preços do petróleo, mas o índice segue a caminho para uma perda semanal de 0,5%, o que será a primeira perda em quatro semanas.

Grandes companhias de petróleo como BP sobe 2,16%, Royal Dutch Shell e BG Group avançam 1,90% cada. No lado negativo, AstraZeneca recua 0,74% após a fabricante de drogas dizer que o Food and Drug Administration (FDA) dos EUA pediu mais dados clínicos sobre um novo tratamento para a diabetes tipo 2.

Rio Tinto sobe 0,20%, após a mineradora anglo australiana registrar um salto de 12% nos embarques de minério de ferro no terceiro trimestre, mas revisou as expectativas da produção de cobre em 2015 para 510.000 toneladas. Entre outras mineradoras, Anglo American sobe 1,58%, Antofagasta adiciona 0,26%, mas BHP Billiton cai 0,22%.

Entre outras notícia, a UE fechou um acordo com a Turquia para uma ação conjunta de cooperação para conter o fluxo de imigrantes para a Europa, segundo o Presidente do Conselho Europeu Donald Tusk, em uma reunião em Bruxelas na quinta-feira e discutiu também "desafios mais amplos, afim de estar de prontidão para um novo fluxo de refugiados no próximo ano."

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 8h30:

ÁSIA
Nikkei:  +1,08%
Austrália: +0,73%
Shanghai: +1,60%
Hong Kong: +0,78%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,08%
London - FTSE: +0,40%
Paris CAC: +0,20%
IBEX 35: +0,75%
FTSE MIB: +0,29%

COMMODITIES
BRENT: +0,76%
WTI: +1,07%
OURO: -0,67%
COBRE: -0,91%
SOJA: 0,00%
Algodão -0,28%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,17%
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,01%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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