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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 19/07/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos começaram a perder força e fecharam sem direção na terça-feira após recente rali, apesar de novas altas em Wall Street.

No Japão, o Nikkei bateu seus pares regionais com uma alta de 1,37%, pela sexta consecutiva, recebendo impulso de um iene relativamente mais fraco. Mercados japoneses ficaram fechadas na segunda-feira por conta de feriado público. A gigante de internet e telecomunicações SoftBank disparou 10,32%, com investidores reagindo ao anúncio da empresa na segunda-feira que tinha ofertado para adquirir a empresa de semicondutores britânica ARM Holdings por US $ 32 bilhões, impulsionando outras blue chips como a varejista Fast Retailing e a fabricante de robôs Fanuc com alta de 3,18 e 1,68%, respectivamente. Alguns analistas diseram que o preço foi uma pechincha pois a ARM detém 95% do processo para fabricação de chips para smartphones, enquanto outros dizem não verem sinergia num setor que muda muito rápido. Deutsche Bank rebaixou a classificação da SoftBank de comprar para esperar.

O iene foi negociado estável em 105,87 em relação ao dólar, mais fraco do que duas semanas atrás, quando chegou a ser negociado perto de 100. Muitos analistas esperam que o BOJ divulgue mais medidas de estímulo na sua próxima reunião de política monetária entre 28 e 29 de julho.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,13%, em 5,451.25 pontos, com mineradoras colocando pressão no benchmark. A mineradora australiana Rio Tinto divulgou seus resultados de produção do segundo trimestre antes da abertura dos mercados, mostrando que os embarques de minério de ferro em Pilbara subiram 6% na comparação anual. A produção de alumínio subiu 11% e a de cobre subiu 5%. Para 2016, a Rio Tinto disse que espera embarcar cerca de 330 milhões de toneladas de minério de ferro de Pilbara, mas sujeito às condições meteorológicas. A empresa também disse que por conta do atraso no sistema ferroviário autônomo, a produção a partir de Pilbara deve permanecer entre 330 e 340 milhões de toneladas em 2017. As ações da Rio Tinto fecharam em queda de 2,1%. Outras mineradoras também recuaram seguindo a baixa dos metais. Fortescue caiu 1,46% e BHP Billiton recuou 1,93%.

m Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,57%, enquanto na China continental, Shanghai Composite caiu 0,24%, para 3,036.19 pontos e o Shenzhen Composite subiu 0,32%, revertendo perdas anteriores.

EUROPA: As principais bolsas europeias são negociadas em baixa, com os investidores cautelosos em meio a queda do petróleo, tensões geopolíticas em curso e atualizações corporativas decepcionantes azedando o humor dos investidores. Apesar das bolsas americanas buscarem novas altas na segunda-feira, os mercados europeus dão uma pausa para respirar após rali pós-Brexit e o mercado pode estar passando por uma realização de lucros.

O Stoxx Europe 600 cai 0,92%, depois de fechar na segunda-feira no nível mais alto desde 23 de junho, o dia do Brexit do Reino Unido.

Em notícias corporativas, a empresa farmacêutica Novartis reportou vendas de US $ 12,47 bilhões e um lucro operacional de US $ 3,33 bilhões no segundo trimestre, contra uma pesquisa da Reuters de US $ 3,21 bilhões. As ações da Novartis operam estáveis. As ações da fabricante de tintas AkzoNobel registram forte baixa depois de reportar balanço do segundo trimestre, citando o contínuo aumento do volume com melhoria de rentabilidade, mas que a receita caiu 6%, para 3,7 bilhões de euros prejudicado pelo câmbio.

Na Suécia, a fabricante de equipamentos de telecomunicações Ericsson segue estável depois de relatar queda nas vendas e lucro operacional no segundo trimestre e disse que intensificará as redução de custos em face a um mercado mais fraco de banda larga móvel, enquanto a fabricante de caminhões Volvo informou uma queda no lucro líquido do segundo trimestre em meio à queda nas vendas de caminhões e equipamentos de construção. Suas ações seguem negociados em baixa.

No Reino Unido, o FTSE 100 se afastou um pouco das recentes altas depois do rali de dois dias quando fechou no nível mais alto desde agosto de 2015, com as mineradoras puxando o índice de referência para baixo após uma fraca atualização de produção da ​​Rio Tinto e embarques de minério de ferro no segundo trimestre abaixo das estimativas dos analistas. As ações da Rio Tinto caem 4,10%. Glencore cai 4,37% e BHP Billiton recua 3,41%. A queda do petroleo, pesam sobre as empresas de energia. BP recua 0,69%, enquanto a Royal Dutch Shell sobe 0,12%.

Frente à dados econômicos, inflação no Reino Unido em junho subiu 0,5% em comparação com um ano atrás e o índice econômico alemão do Instituto Zew em julho caiu para -6,8, ante 19,2 no mês anterior, menor patamar desde 2012, culpando as incertezas em torno Brexit como o principal motivo pela queda.

Em outras notícias, o presidente turco, Tayyip Erdogan, disse à CNN em uma entrevista na segunda-feira que os EUA deveriam extraditar o clérigo muçulmano Fethullah Gulen à Turquia, acusando-o de envolvimento na tentativa de golpe fracassado da sexta-feira, no entanto Gulen nega qualquer envolvimento.

EUA: Futuros dos EUA apontam para uma abertura em queda em Wall Street, na sequência das altas dos índices na segunda-feira, com os investidores aguardando  por mais uma rodada de balanços trimestrais de empresas como a Goldman Sachs, Philip Morris International, Johnson & Johnson e Lockheed Martin.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +1,37%
Austrália: -0,13%
Xangai Composite: -0,24%
Hong Kong: -0,60%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,34%
London - FTSE: -0,48%
Paris - CAC: -1,24%
Madrid IBEX: -0,84%
FTSE MIB: -1,83%

COMMODITIES
BRENT: -0,17%
WTI: -0,15%
OURO: +0,27%
COBRE: +0,51%
SOJA: -0,88%
ALGODÃO: -0,52%
MILHO: -1,33%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,16%
SP500: -0,34%
NASDAQ: -0,30%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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