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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 16/01/2017

ÁSIA: As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, com as bolsas dos EUA devendo permanecer fechadas em comemoração ao feriado de Martim Luther King e o iene mais forte pesando sobre o Nikkei.

O benchmark japonês fechou em 19.095,24​ pontos, queda de 1%. Com um iene mais forte, as empresas dependentes de exportações tiveram um desempenho inferior; A debilidade ocorreu segundo o Banco do Japão, por conta de um índice que mede os preços dos produtos negociados entre as empresas japonesas, que caíram 1,2% em relação ao ano anterior, o menor declínio em quase dois anos. O iene foi buscar os 113,78 contra o dólar, ante níveis acima de 116 na semana anterior.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,61%. As ações da Samsung, maior conglomerado do país, caíram na segunda-feira após notícias de que um promotor especial sul-coreano enviaria um mandado de prisão para o chefe do Grupo Samsung, Jay Y. Lee, por acusações relacionadas a um escândalo de influência que envolve a presidente Park Geun-hye. A promotoria acusa Lee de pagar subornos a um colaborador próximo da presidente Park, totalizando 43 bilhões de wons (36,42 milhões de dólares).


Os mercados chineses também sofreram forte pressão. O Shanghai Composite deslizou 0,32%  e o Shenzhen Composite caiu 3,62%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng declinou 0,96%. O índice de Shanghai caiu em seis das últimas sete semanas e registrou o quinto declínio diário consecutivo nesta segunda-feira. Em uma reunião na última sexta-feira com especialistas e empresários para rascunhar um relatório anual do governo, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang disse que a economia chinesa enfrentará mais pressão e problemas este ano em meio a mudanças na política global e desafios econômicos.


O Ministério das Relações Exteriores da China emitiu uma reprimenda às declarações do presidente eleito dos EUA,  Donald Trump, de que a política da "One China", que sustentou os laços bilaterais por quase quatro décadas era negociável. Trump disse ao The Wall Street Journal em uma entrevista na sexta-feira que a política de longa data, sob a qual os EUA concorda em não reconhecer Taiwan, "estava no ar". Trump disse que não iria se comprometer com a política, a menos que visse progresso de Pequim sobre tais questões como práticas comerciais e câmbio. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, disse que a política é a base dos laços entre os EUA e a China e não é negociável, alegando que há apenas uma China no mundo e Taiwan é uma parte inalienável da China, em uma declaração postada no site do Ministério das Relações Exteriores no sábado.


Contrariando a tendência regional, S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,48%, impulsionado por fortes ganhos nos stocks ligados às commodities, na sequência dos grandes ganhos nos mercados de futuros chineses de vergalhões de aço e de minério de ferro, sustentados na promessa feita por uma alta autoridade do centro de mineração de carvão da província de Shanxi de que Pequim eliminará a capacidade de processamento de cerca de 20 milhões de toneladas de carvão e 1,7 milhões de toneladas de aço. As ações da Rio Tinto subiram 1,82%, Fotescue subiu 2,92% e BHP Billiton fechou em alta de 1,67%.

EUROPA: Os mercados da Europa recuam, com os investidores esperando mais detalhes sobre o Brexit e da posse do presidente eleito Donald Trump, ainda nesta semana.O pan europeu Stoxx 600 recua 0,71% com a maioria dos setores negociação vermelho.

Entre as notícias corporativas, a gigante de óculos italiana Luxottica e Essilor da França chegaram a um acordo de fusão 46 bilhões de euros ($ 49 bilhões de dólares), informou a Reuters. Ambos estavam no topo do índice europeu no início do pregão, com Essilor disparando mais de 14% e a Luxottica avançando mais de 13%.

Bancos e seguradoras apresentam os piores resultados na abertura do comércio europeu, com queda de mais de 1,3%.  O banco sueco SEB recua mais de 1% após notícia de que seu CEO estava se demitindo. Alguns bancos italianos pesam sobre o índice italiano depois que a agência canadense de rating DBRS cortar o rating do país de A para BBB.


No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas, com a libra sendo arrastada ainda mais, com perspectiva renovada de que os britânicos irão perder o acesso ao mercado único da União Europeia. Uma nova alta nesta segunda-feira estenderia a série de ganhos do índice para a 15ª sessão, a sua mais longa série de avanços. O índice avançou 0,6% na sexta-feira, o 12o recorde consecutivo de fechamento de todos os tempos. Na semana passada, o índice de referência de Londres subiu 1,8%.

A libra cai 1,1409% frente ao dólar, sendo negociado a $ 1,2026 ante US $ 1,2189 na sexta-feira em Nova York. A libra atingiu $ 1,1987 no domingo, após mídias britânicas informarem que a primeira ministra Thereza May iria propor a saída do bloco do mercado único em troca de um maior controle sobre a política de imigração. May já sinalizou que o Reino Unido vai avançar para o chamado "hard Brexit" e que deverá delinear sua visão sobre Brexit em um discurso agendado para terça-feira. A fraqueza da moeda britânica nos últimos meses empurrou para cima  ações de empresas multinacionais, pois o lucro que eles realizam no exterior é reforçada quando é convertido em libras.

Entre tais multinacionais, as ações da Unilever avançam 0,38% e Reckitt Benckiser Group adicionam 0,81%, mas a perspectiva de um Brexit duro pesava sobre as ações dos bancos, que dependem de regras de passaporte para lhes permitirem realizar negócios com mais facilmente em toda a UE. Barclays cai 2,1%, HSBC Holdings recua 0,22% e Royal Bank of Scotland despenca 2,8%.

Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,7%, Antofagasta avança 0,6% e Glencore sobe 0,8%. Entre as gigantes, BHP Billiton e Rio Tinto sobem 0,5% cada.





AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:  Mercados fechados devido feriado em homenagem à Martin Luther King.












ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,26%
SP500: -0,30%
NASDAQ: -0,20%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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