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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 26/04/2017

ÁSIA: As bolsas da Ásia subiram pela terceira sessão na semana sustentadas pelo otimismo político, perspectiva crescente de uma reforma tributária americana estimulando o apetite por risco.

Como tem sido durante toda a semana, as bolsas do Japão lideraram a alta na Ásia. O Nikkei subiu 1,10% em meio a novas quedas no iene, afastando das máximas de vários meses registrados na semana passada. O dólar continuou seu fortalecimento sendo negociado a ¥ 111,20. Um iene mais fraco favorece exportadores japoneses ao enviar seus produtos ao redor do mundo. 

O ASX 200 subiu 0,68% no retorno do feriado prolongado para fechar em 5.912 pontos. As ações financeiras foram responsáveis ​​pela maior parte do desempenho desta quarta-feira. Os quatro grandes bancos subiram entre 0,5 e 1,3%. O setor de mineração também fizeram a sua parte, à exceção dos produtores de ouro que sofreram com os investidores se desfazendo de ativos considerados "porto seguro" após o ouro spot cair 1% durante o pregão asiático. Regis Resources, Newcrest Mining, Northern Star Resources recuaram 6,5%, 4,9% e 7,0%, respectivamente. Rio Tinto subiu 1,2%, Fortescue aumentou 1,3%, enquanto BHP Billiton acrescentou 1,1%. O desempenho da BHP foi bom apesar de seu rating ter sido cortado para venda pela Goldman Sachs e a empresa reduzir suas metas de produção de minério de ferro, carvão coque e cobre, destacando o mau tempo na Austrália e as greves na mina Escondida no Chile.

As ações da China continental também avançaram após atingir seu pior desempenho na segunda-feira devido regulação mais apertada por parte de órgão de fiscalização.  O composto de Shanghai subiu 0,2%, enquanto composto de Shenzhen avançou 0,36%.

O Kospi da Coreia do Sul e o Hang Seng de Hong Kong registraram ganhos de 0,5% cada. 

EUROPA: Os mercados europeus operam em uma escala apertada nesta quarta-feira, com investidores esperando o plano de reforma tributária do presidente Donald Trump dos EUA. O Stoxx Europe 600 sobe 0,06% em 387,03 após mergulhar para a mínima intradiária de 386,29. O índice subiu 0,2% para 386,91 na terça-feira, fechando no nível mais alto desde agosto de 2015.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua ligeiramente, com investidores avaliando um novo lote de resultados dos ganhos, enquanto esperam para ouvir os planos tributários do presidente dos EUA, Donald Trump. O índice na terça-feira subiu 0,2%. O setor de recursos básicos está entre os piores desempenho, depois que um funcionário chinês pediu ao país para cortar a produção de aço. 

Fresnillo cai 0,67% após a produtora de metais preciosos anunciar que produção de ouro trimestral foi de 3,3% a 222,300 a onça. A produção de prata, entretanto, aumentou, e Fresnillo disse que está no caminho para atingir a meta de produção para o ano todo. Antofagasta cai 0,12% após reafirmar sua produção de 2017, uma vez que relatou um aumento de 9,4% na produção de cobre no primeiro trimestre em comparação com o ano anterior. BHP Billiton recua 0,05% após reduzir sua meta de produção anual de carvão de coque e cobre após um ciclone atingir o leste da Austrália no mês passado e uma longa greve na mina Escondida no Chile. A BHP também reduziu sua previsão de produção de minério de ferro para o ano fiscal. Entre pares do setor, Glencore cai 1,2% e Rio Tinto recua 0,2%.

Aguarda-se mais tarde a decisão da taxa de juros na Turquia e o Banco Central Europeu deve se reunir na quinta-feira.

EUA: Wall Street promete abrir em alta nesta quarta-feira após o Nasdaq Composite saltar acima de 6.000 pontos pela primeira vez e fechar em um novo recorde. Os investidores esperam o plano de reforma tributária. O governo Trump deve anunciar uma proposta para cortar impostos corporativos de 35% para 15%. 

O sentimento de consenso é que qualquer tipo de redução de impostos liberará capital corporativo para reinvestimento e isso deve melhorar ainda mais as avaliações e consequentemente haverá uma nova demanda por ações, no entanto, se o plano ficar aquém das expectativas ou não explicar como planeja pagar por essas deduções fiscais, o dólar corre o risco de recuar. Além disso, a lei de reforma tributária ainda precisará da aprovação do Congresso para ser aprovada. Segundo analistas, se a Trump não obter apoio suficiente, provavelmente terá mais uma decepção e provavelmente o mercado iniciará venda no dólar e ações. 

Trump não apresentará o anúncio fiscal, mas vai deixar a cargo do Tesouro Steven Mnuchin e do diretor econômico nacional Gary Cohn, de acordo com relatos da mídia. A coletiva de imprensa na Casa Branca está agendada para às 14h30.

Seguindo a temporada de resultados, PepsiCo, Procter & Gamble e  Twitter entre as empresas proeminentes que devem relatar seus números.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
14h30 - Apresentação do plano de reforma tributária de Trump;

ÍNDICES FUTUROS - 7h45:
Dow: +0,13%
SP500: -0,02%
NASDAQ: +0,02%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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