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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 24/01/2019

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em alta nesta quinta-feira, seguindo o fechamento positivo nos EUA, apesar das incertezas em torno das perspectivas econômicas globais, uma vez que as preocupações permaneceram com o estado das negociações comerciais entre EUA e China, depois de relatos na terça-feira de que os EUA haviam cancelado uma reunião com autoridades chinesas. O assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, negou que uma reunião oficial tivesse sido cancelada.

Os mercados da China continental, observados de perto por conta da atual brigacomercial entre Pequim e Washington, recuperaram-se das perdas anteriores. O composto de Xangai subiu 0,4% e o composto de Shenzhen subiu 0,45%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,42%. 

O vice-presidente chinês, Wang Qishan, apontou para os EUA em comentários pontuais no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Wang disse que "transferir a culpa pelos próprios problemas para os outros não trará a solução dos problemas", uma alusão à guerra comercial com Washington e que confronto entre Washington e Pequim "prejudica o interesse de ambos os lados". Wang também disse que a China ainda tem "enorme potencial de mercado", apesar de sua recente desaceleração pior do que a esperada.

Dados japoneses ruins pelo segundo dia consecutivo pesou sobre o índice Nikkei do Japão, que fechou com uma queda de 0,09%, enquanto o índice Topix recuperou de perdas anteriores para terminar seu dia em alta de 0,36%. O índice PMI da Markit / JMMA caiu para 50,0 em relação aos 52,6 de dezembro. Leituras acima de 50 indicam expansão numa escala de 100 pontos do índice. A pesquisa apontou que a produção industrial e novas encomendas diminuíram, apenas um dia depois que o pais divulgou dados comerciais mais fracos do que o esperado para dezembro, com as exportações registrando sua maior queda em dois anos, principalmente devido à desaceleração da demanda da China.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,81%, com ações da fabricante de chips SK Hynix disparando 5,54%, apesar dos ganhos trimestrais abaixo das expectativas. A empresa atribuiu o declínio do lucro, o primeiro em dois anos, à baixa dos preços dos chips.

O ASX 200, referência da Austrália, registrou alta de 0,38%, com destaque para o setor de energia que subiu mais de 2%. As  mineradoras também tiveram um dia positivo. BHP subiu 0,1%,  Rio Tinto avançou 0,2%, enquanto Fortescue Metals subiu 1,9%. 

O país divulgou dados de emprego, sugerindo que o mercado de trabalho da Austrália ainda é bastante forte: foram criados 21.600 novos empregos em dezembro, acima das expectativas dos analistas de 16.500. A taxa de desemprego também superou as previsões, chegando a 5,0% em comparação com as expectativas de 5,1%.

EUROPA: Os mercados europeus predominantemente em alta, com investidores de olho em Mario Draghi. Para muitos, chegou a hora do presidente do Banco Central Europeu reconhecer os riscos crescentes frente às perspectivas econômicas da zona do euro.

É esperado que o BCE não anuncie novas ações quando concluir sua primeira reunião de política de 2019 nesta quinta-feira. O banco central já declarou que as taxas não subirão, pelo menos até o final do verão, embora possa reconhecer uma desaceleração acentuada no crescimento, levantando a perspectiva de que qualquer nova normalização política possa ser adiada. Em dezembro, encerrou suas compras mensais de ativos, versão de flexibilização quantitativa do BCE, ou QE, embora se comprometesse a manter o tamanho de seu balanço patrimonial.

O pan-europeu Stoxx 600 registra pequenos ganhos. O o alemão DAX 30 e o francês CAC 40 operam em ligeira alta, enquanto o FTSE 100 britânico recua 0,28%. O setor químico lidera a queda no benchmark, com queda de 0,8%. Enquanto o de tecnologia é o setor com melhor desempenho, com alta de 0,8%.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta sobe 1,2%, BHP e Rio Tinto negociam em alta de 0,5% cada. A Anglo American informou que a produção de cobre subiu 3% no quarto trimestre de 2018. A produção de cobre subiu 23%, para 183.500 toneladas métricas, enquanto a produção de diamantes brutos subiu 12%, para 9,1 milhões de quilates, no entanto, as ações da Anglo American caem 0,6% em Londres.

Em relação ao Brexit, em uma tentativa de impedir um não-acordo, no qual a Grã-Bretanha deixaria abruptamente a UE em 29 de março, sem nenhum acordo, parece estar ganhando força. Enquanto isso, o ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Philip Hammond, discursará nesta quinta-feira aos líderes empresariais do WEF em Davos e vai dizer que eles devem continuar a investir no país depois do Brexit.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA flutuaram antes da abertura de quinta-feira, depois que os mercados dos EUA registraram fortes ganhos na sessão anterior de grandes empresas como IBM, Proctor & Gamble e United Technologies. As ações da IBM subiram 8,5%, após os resultados do quarto trimestre superarem as expectativas. 

Traders estavam preocupados com relatos de que os EUA recusaram uma reunião com autoridades chinesas para se reunir em Washington nesta semana, citando a falta de progresso em questões como os direitos de propriedade intelectual. O consultor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, negou. O índice S & P 500 subiu 0,22%, o Dow Jones Industrial Average, DJIA, avançou 0,70% e o Nasdaq subiu 0,08%.

às 12h45, será divulgado o índice PMI flash de produção e serviços e às 14h00 será divulgado os estoques de  petroleo dos EUA.

O Senado dos EUA está programado para votar em várias de contas, o que poderia levar ao término do desligamento parcial do governo,  se eles forem aprovados.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,10%
SP500: +0,15%
NASDAQ: +0,40%
OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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