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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 14/01/2019

ÁSIA: Os mercados da região Ásia-Pacífico começaram a semana com nota negativa após divulgação dos dados comerciais da China. Os principais índices da Coreia do Sul, China, Hong Kong e Cingapura caíram na tarde de segunda-feira. Os mercados no Japão ficaram fechados por conta de um feriado. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu cerca de 1% nesta segunda-feira.

As exportações e as importações chinesas de dezembro caíram inesperadamente, aumentando as preocupações de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo. Analistas dizem que a desaceleração das importações da China se torna consistente juntamente com outros sinais de que o crescimento na economia doméstica está enfraquecendo.

A China disse segunda-feira que suas exportações para os EUA contraíram em dezembro, embora o superávit comercial com os EUA tenha crescido 17% em relação à um ano atrás, atingindo o recorde de US $ 323 bilhões em 2018. De acordo com a Reuters, esse é o maior já registrado desde 2006. O superávit comercial total da China no ano passado foi o mais baixo desde 2013. As importações caíram 7,6% no comparativo anual em dezembro, enquanto os analistas previam um aumento de 5%. As exportações para os EUA aumentaram 11,3%, para US $ 478,4 bilhões no ano, apesar das tarifas punitivas impostas pelo presidente Donald Trump. Os dados alfandegários mostraram que as importações de produtos americanos aumentaram apenas 0,7% em relação a 2017, refletindo o impacto das tarifas de retaliação de Pequim e encorajando os importadores a comprar mais de fornecedores não-americanos.

O composto de Xangai caiu cerca de 0,7% e o índice de Shenzhen caiu 0,73%.

O banco central da China definiu o ponto médio do yuan em 6,7560 contra o dólar, antes do mercado abrir, o mais forte desde 19 de julho de 2018, de acordo com o provedor de dados financeiros Wind. O yuan on-shore foi negociado a 6,7649 contra o dólar. O Banco do Povo da China permite que a taxa de câmbio aumente ou caia 2% em relação à taxa média oficial que estabelece diariamente.

Na Coréia do Sul, o Kospi caiu 0,53%, com queda de alguns players de tecnologia. A Samsung Electronics, maior fabricante de smartphones do mundo, caiu 1,11%, enquanto a rival, fabricante de chips SK Hynix caiu 4,61%. As ações da empresa de internet Naver caíram 3,05%.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,58%, enquanto o índice Straits Times, de Cingapura, caiu 0,53%.

O ASX 200 da Austrália reverteu os ganhos iniciais para terminar a sessão em baixa de 0,02%, com o setor de energia caindo 0,77%. 

A Rio Tinto declarou força maior em alguns contratos de minério de ferro após um incêndio em suas instalações no porto de Cape Lambert, em 10 de janeiro. Suas ações caíram 0,3%. Entre outras mineradoras, BHP caiu 0,1% e Fortescue recuou 1,5%.

EUROPA: Os mercados europeus recuam na manhã de segunda-feira, depois que a forte contração nas exportações chinesas aumentou temores de uma desaceleração na segunda maior economia do mundo.

O pan-europeu Stoxx 600 cai cerca de 0,5% durante as primeiras transações da manhã, com a maioria dos setores e principais bolsas em território negativo.

O setor de materiais e construção da Europa registram os piores desempenhos logo após o início do pregão, com queda de quase 1%. A Pandora da Dinamarca cai para o fundo do benchmark europeu, depois que a Morgan Stanley cortou sua meta de preço para a companhia. A ação listada em Copenhague cai quase 7% na manhã de segunda-feira.

A britânica Burberry lidera o topo do índice, depois que o Bank of America Merrill Lynch elevou sua recomendação de ações de "underperform" para "neutra". As ações da empresa de artigos de luxo sobem mais de 2%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,8%, Antofagasta recua 2,2%, BHP cai 0,5% e Rio Tinto perde 0,4%.

O Brexit permanece no centro das atenções. Os legisladores britânicos estão prestes a votar a criticada proposta da primeira-ministra Theresa May, sobre o Brexit, na terça-feira. Notavelmente,a proposta de May para sair do bloco sofrerá uma derrota praticamente certa. 

May, fará na segunda-feira seu último esforço para convencer os políticos do Reino Unido a apoiar o acordo que ela conseguiu com a União Europeia no ano passado. Ela usará o discurso para alertar os parlamentares que votar contra seu acordo poderia, causarão “danos catastróficos” à fé do público britânico frente à democracia e poderá proporcionar um completo colapso no governo, uma saída desordenada do bloco ou até mesmo o Brexit ser desfeito nas próximas semanas.

O Financial News informou que os 10 maiores bancos de investimento de Londres gastaram mais de 1 bilhão de libras esterlinas se preparando para a iminente saída do Reino Unido da UE, provocando revolta entre os executivos da cidade sobre a vasta despesa que o Brexit está causando.

EUA: Os futuros de ações apontam para um começo potencialmente pessimista para a semana, em meio à dados comerciais da China mais fracos do que o esperado, gerando novas preocupações sobre uma desaceleração econômica global.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average, DJIA, caiu 0,02%, enquanto o índice S & P 500 deslizou 0,01% e o Nasdaq Composite Index recuou 0,90%.

Na semana, o Dow subiu 2,4%, o S & P 500 subiu 2,5% e o Nasdaq subiu 3,5%.

A temporada de resultados trimestrais terá início na segunda-feira, com o Citigroup programado para reportar seus números antes do sino de abertura, assim como JP Morgan Chase, Wells Fargo, BlackRock, Goldman Sachs e Netflix.

Os investidores estão nervosos com a divulgação de resultados do quarto trimestre, após advertências da Apple.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos dos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,68%
SP500: -0,68%
NASDAQ: -0,81%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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