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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 15/01/2019

ÁSIA: Os mercados da região Ásia-Pacífico negociaram em alta na sessão de terça-feira, apesar das preocupações com a desaceleração econômica na China, que enfraqueceu o sentimento dos investidores no início da semana.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 1,58%, enquanto o Kosdaq subiu 1,07%.

No Japão, o índice Nikkei subiu 0,96% na volta do feriado, com o dólar fortalecendo a 108.51 iene, ante 108,16 ienes da tarde de segunda-feira.

Os mercados da China também tiveram um dia de alta. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,97%, enquanto nos mercados da China continental, o composto de Xangai fechou em alta de 1,36%.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) disse na terça-feira que pretende alcançar "um bom começo" para a economia no primeiro trimestre, aumentando as esperanças de mais estímulo econômico. Separadamente, o premier chinês Li Keqiang disse que o governo está tentando estabelecer condições para ajudar a atingir suas metas econômicas para 2019, informou a Reuters, citando a televisão estatal chinesa.

Os principais índices em Cingapura e na Índia também subiram.

O ASX 200 da Austrália subiu 0,71%, enquanto o sub-índice financeiro, altamente ponderado, somou 0,66%. Os setores de energia e materiais básicos também registraram ganhos. Entre as mineradoras, BHP e Rio Tinto subiram 1% cada, enquanto Fortescue Metals avançou 0,6%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã de terça-feira, enquanto os investidores aguardando a importante votação em Westminster sobre o plano Brexit de Theresa May. 

O parlamento britânico vai tomar hoje a sua decisão mais importante desde a segunda guerra mundial. Os parlamentares deverão decidir se aprovam ou não o plano que detalha os termos do Brexit, o divórcio do Reino Unido com a União Europeia. O plano não agradou a quase nenhum grupo político e é praticamente certo que será rejeitado, tanto é que a maior discussão é sobre qual o tamanho da derrota da primeira ministra. Caso perca por algo como 100 votos, May vai perder a sua autoridade e pode renunciar. Uma derrota menor, pode até mantê-la no cargo, mas o Partido Trabalhista vai preparar uma moção de desconfiança. 

Mas a importância do voto vai muito além do destino da primeira-ministra. Os parlamentares decidirão hoje as profundas repercussões sobre o futuro político e econômico do Reino Unido. A improvável aprovação do plano consumaria de vez a saida do país do bloco, enquanto a rejeição, vai aumentar as incertezas políticas no país, já profundamente dividido por causa do próprio Brexit, pois não existe um "plano B" definido e ninguém sabe o que poderá acontecer até o dia 29 de março, quando o Reino Unido terá que deixar a UE.  

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,7% com quase todos os setores em território positivo. Os setores de recursos básicos e automóveis lideram os ganhos, com alta acima de 1,6%, após notícia de que a China está pronta para aplicar novas medidas de apoio para estabilizar sua economia.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Antofagasta sobem 1,2% cada, BHP sobe 1% e Rio Tinto opera em alta de 1,4%.

Logo após a abertura, o FTSE 100 sobe 0,7%, seguindo a tendência em toda a Europa. A libra esterlina caiu cerca de 10% em relação ao dólar americano desde que atingiu o pico em abril de 2018, a US $ 1,4335, em parte devido à temores com o Brexit. A moeda do Reino Unido é negociada em torno de US $ 1,2881 na manhã desta terça-feira, mas a moeda pode estar novamente sob pressão a medida que os trabalhos parlamentares avancem.

Os bancos italianos seguem sob pressão nos primeiros negócios. Segundo a Reuters, citando o jornal Il Sole 24 Ore, o Banco Central Europeu (BCE) pediu aos bancos italianos que depositem mais capital para suprir empréstimos ruins, por volta de 2026. Ubi Banca e o Banco BPM caem quase 2%. O produto interno bruto (PIB) alemão cresceu 1,5% em 2018, em comparação com 2,2% em 2017, segundo os dados mais recentes do Departamento Federal de Estatísticas (Destatis). Os números apontam para a taxa de crescimento mais fraca em cinco anos.

A economia da Alemanha testemunhou um crescimento sem brilho em 2018, de acordo com dados divulgados na terça-feira. Houve indícios de que a economia havia desacelerado no segundo semestre de 2018. Dados do PIB divulgados em novembro mostraram que a economia encolheu no terceiro trimestre, em 0,2%, marcando a primeira contração da economia alemã se contraiu desde o primeiro trimestre de 2015, devido um declínio nas exportações. Dados divulgados na semana passada também mostraram que a produção industrial alemã declinou 1,9% em novembro em relação ao mês anterior, bem abaixo do consenso para um crescimento de 0,3%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para uma recuperação nesta terça-feira, com manchetes positivas em torno da China aliviando os temores de uma desaceleração iminente na segunda maior economia do mundo.

Enquanto isso, a temporada de resultados está em pleno andamento, com os investidores ansiosamente atentos aos resultados do JP Morgan e Wells Fargo. O Citigroup foi o primeiro grande banco dos EUA a divulgar suas receitas na segunda-feira, divulgando um lucro no quarto trimestre que superou as expectativas dos analistas, ainda assim, sua receita de renda fixa caiu 21% em relação ao ano anterior, com a deterioração das condições de mercado .

Na agenda econômica, às 11h30 será divulgado o Producer Price Index - PPI e de seu núcleo (preços praticados por produtores). No mesmo horário, será divulgado o Índice de Fabricação do Empire State.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,40%
SP500: +0,32%
NASDAQ: +0,51%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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