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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 22/01/2019

ÁSIA: As bolsas de valores da Ásia operaram em baixa nesta terça-feira, com investidores preocupados com as perspectivas globais, depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão de crescimento econômico mundial na segunda-feira.

O FMI projeta uma taxa de crescimento de 3,5% em todo o mundo para 2019 e 3,6% para 2020, 0,2 e 0,1 pontos percentuais abaixo de suas últimas previsões em outubro, a segunda revisão em três meses.

Falando no Fórum Econômico Mundial em Davos, Christine Lagarde, diretora administrativa do FMI, disse: "Depois de dois anos de expansão sólida, a economia mundial está crescendo mais devagar do que o esperado e os riscos estão aumentando".

Segundo analista, o mais recente corte do FMI "é apenas uma confirmação das preocupações atuais de um ano mais lento em 2019".

Na China, o composto de Xangai caiu cerca de 1,18% e o composto de Shenzhen caiu 1,17%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,87%. Pequim anunciou na segunda-feira que a economia chinesa cresceu 6,6% em 2018, o ritmo mais lento desde 1990. 

Enquanto isso, a agência oficial de notícias Xinhua informou que o presidente chinês Xi Jinping disse que o país precisa estar alerta para os eventos do "cisne negro" e também evitar os eventos "rinocerontes cinzentos", ou seja, o cisne negro seria uma ocorrência imprevista, evento que poderia causar tumulto, enquanto um rinoceronte cinza é uma ameaça óbvia que é ignorada.

Analogicamente, o rinoceronte cinzento poderia ser o alto nível de endividamento em toda a economia do governo, desde o governo local, das empresas privadas e também das empresas estatais. Ou seja, isso é algo que ninguém pode ignorar. Em relação ao evento do cisne negro, pode citar a guerra comercial EUA-China no ano passado e este ano não sabemos o que poderia acontecer, mas talvez o cisne negro possa se transformar em um cisne branco, ao chegar a algum tipo de acordo entre os EUA e a China e aliviar as tensões comerciais. Autoridades dos EUA e da China estão tentando chegar a um acordo comerciais entre as duas potências econômicas, que abalaram os mercados globais em grande parte de 2018.

No Japão, o Nikkei caiu 0,47%, enquanto o índice Topix, mais amplo, caiu 0,63%. As ações do peso pesado do índice, Fast Retailing, dona da cadeia de lojas de roupas Uniqlo, caíram 0,51%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,32%, apesar do crescimento econômico do país acima das expectativas no quarto trimestre de 2018.

O ASX 200 da Austrália declinou 0,54%. O sub-índice financeiro fortemente ponderado caiu 1,18%, com as ações dos chamados Big Four do país sofrendo perdas. Entre as mineradoras, BHP caiu 1,5%, Fortescue Metals recuou 1,7% e Rio Tinto perdeu 0,6%.

EUROPA: Os mercados europeus também seguem em território negativo na manhã de terça-feira, em meio à preocupações com a desaceleração do crescimento global. 

O Índice pan-europeu Euro Stoxx 600 cai cerca de 0,4%, com sentimento permanecendo fraco na Europa após o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortar sua previsão de crescimento global em 2019 na segunda-feira por várias razões, incluindo as tarifas comerciais entre a China e Estados Unidos e a fraqueza da indústria automobilística alemã.

As ações do UBS caem 4,4% depois de os lucros ficarem aquém das estimativas. As ações da companhia aérea britânica EasyJet caem 0,8% após uma atualização. 

As mineradoras registram queda. Anglo American cai 0,5%, Antofagasta recua 0,1%, BHP perde 1,7% e Rio Tinto recua 1,4%.

Em outras notícias, no Reino Unido, a primeira-ministra Theresa May continua tentando salvar seu plano Brexit e prometeu ser "mais flexível" com o Parlamento. Ela disse que também buscaria novas concessões da União Europeia em relação à fronteira com a Irlanda, um obstáculo fundamental no processo de retirada.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos indicam perdas para Wall Street na volta do feriado, com novas preocupações com a economia global.

As ações fecharam em alta pela quarta sessão consecutiva na sexta-feira. O Dow Jones Industrial Average, DJIA, subiu 1,38% e fechou com  um ganho semanal de 3%. O índice S & P 500 avançou 1,32%, alta de 2,9% na semana. O  Nasdaq adicionou 1,03%, terminando a semana 2,7% maior.

A paralisação parcial do governo se estende pelo 31º dia na terça-feira e há poucos sinais de que o impasse acabaria. Os democratas rejeitaram a mais recente proposta de Trump de estender temporariamente as proteções para jovens imigrantes trazidos para o país ilegalmente em troca de US $ 5,7 bilhões por seu muro de fronteira.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos importantes nesta data. Na semana, espera-se a divulgação de dados sobre  as vendas de casas existentes, pedidos de seguro desemprego e o índice PMI de fabricação e serviços da Markit.

A agenda de resultados trimestrais também estarão no foco dos investidores, com uma semana movimentada à frente. Johnson & Johnson, IBM Corp. e Advanced Micro Devices, reportarão seus números nesta terça-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,55%
SP500: -0,58%
NASDAQ: -0,75%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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