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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 13/03/2019

ÁSIA: Os mercados da região Ásia-Pacífico fecharam em baixa na quarta-feira, em meio a novas incertezas globais, depois que os legisladores do Reino Unido rejeitaram novamente os termos do acordo para que a Grã-Bretanha se retire da União Europeia.

O Nikkei do Japão caiu quase 1%, enquanto o índice Topix, mais amplo, caiu 0,84%. O índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,41%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,39%.

Na China continental, o dia também foi de quedas. O composto de Xangai caiu 1,09%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 2,31%.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,22%, já que alguns setores ficaram positivos antes do fechamento do mercado. O setor de energia caiu 0,88%, com ações de produtoras de petróleo lutando por ganhos, apesar de um pequeno aumento nos preços do petróleo, depois que uma autoridade saudita disse que planeja cortar suas exportações de petróleo em abril para menos de 7 milhões de barris por dia, uma vez que procura drenar o excesso de oferta global.

Entre as mineradoras australianas, BHP caiu 0,8% e Rio Tinto recuou 0,6%.

O sentimento do consumidor na Austrália se deteriorou em março, caindo para o nível mais baixo desde setembro de 2017, de acordo com um relatório divulgado pelo Westpac Bank e pelo Melbourne Institute.

EUROPA: Mercados europeus negociam misturados na quarta-feira depois que o acordo Brexit do Reino Unido com a UE foi rejeitado pelos legisladores em uma derrota histórica para a primeira-ministra britânica Theresa May.

O pan-europeu Stoxx 600 negocia em alta de 0,10%. Autos lidera o topo do índice, enquanto o setor de varejo figura na parte inferior do índice.

O setor de petróleo e gás sobe 0,5% com os pesos pesados ​​do petróleo, como Shell e BP, impulsionando o índice, à medida que os preços do petróleo sobem devido aos contínuos cortes de oferta do grupo de produtores OPEP e às sanções dos EUA contra o Irã e a Venezuela.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,5%, Antofagasta e BHP sobem 0,9% cada e Rio Tinto sobe 0,6%.

A atenção do investidor também está focada nas consequências da decisão do Reino Unido de rejeitar seu acordo Brexit com a UE na terça-feira. O acordo foi rejeitado depois que 242 deputados votaram pelo acordo e 391 deputados votaram contra. Esta foi uma derrota menor do que quando o acordo foi rejeitado pela primeira vez em janeiro. A libra esterlina caiu após a votação, mas estabilizou-se desde então contra o dólar e o euro.

Falando após o resultado, May disse que lamentava a decisão tomada pela Câmara dos Comuns (a câmara baixa do Parlamento do Reino Unido) e que continua acreditando que o melhor resultado é que o Reino Unido deixa a UE de forma ordenada com um acordo e que o acordo negociado é o melhor e, de fato, o único acordo disponível, disse ela aos parlamentares.

Os parlamentares britânicos votarão na quarta-feira a possibilidade de deixar a UE sem um acordo. Se eles rejeitarem essa opção, como esperado, os parlamentares farão uma outra votação na quinta-feira sobre a possibilidade de solicitar um adiamento da saida da UE. A UE teria que concordar com isso e a duração dessa extensão é desconhecida. Outras opções possíveis para o Reino Unido agora são uma eleição geral ou um possível segundo referendo.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA negociam entre pequenas altas e baixas na quarta-feira de manhã, com os investidores monitorando as incertezas políticas e econômicas em todo o mundo.

As bolsas americanas ficaram sob pressão depois que a Boeing registrou outra queda acentuada em meio a preocupações com a segurança de um de seus aviões mais populares. As ações da Boeing recuaram pela segunda vez na terça-feira, depois que vários países, incluindo China, Indonésia e a União Europeia, proibiram todos os vôos envolvendo o modelo 737 Max, modelo envolvido em dois acidentes em menos de seis meses, incluindo um no domingo. Edward Jones também rebaixou as ações, citando um possível "atraso nas encomendas" após o acidente da Ethiopian Airlines. As ações da companhia caem 1,8% no pré-market depois de cair 11,2% nos dois últimos pregões. 
  
Os investidores também estão focadas nas consequências da decisão do Reino Unido de rejeitar o acordo Brexit com a UE na noite de terça-feira. 

Na agenda econômica, uma grande quantidade de dados é esperada na quarta-feira. Os bens duráveis ​​e os números de PPI saem às 9h30, seguidos pelos gastos de construção às 11h00.

Entre as empresas que divulgarão seus resultados trimestrais, Cloudera e MongoDB devem relatar seus números após o sino.

ÍNDICES FUTUROS - 7h45:
Dow: -0,13%
SP500: +0,0%
NASDAQ: +0,10%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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