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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 12/03/2019

ÁSIA: As bolsas asiáticas subiram nesta terça-feira, após recuperação das ações nos EUA e a libra saltar à medida que a primeira-ministra britânica Theresa May garante apoio para seu acordo Brexit.

O índice de ações da Ásia-Pacífico da MSCI, ex Japão, reduziu parte de seus ganhos ganhos mas fechou em alta de 0,9%, com apoio das ações do setor de petróleo da Ásia após comentários do ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, que disse que o fim dos cortes da demanda da Opep é improvável antes de junho.

No Japão, o Nikkei subiu 1,79%, após ter avançado 2% mais cedo. O Topix, mais amplo, subiu 1,52%.

O composto de Xangai saltou 1,1%, enquanto o Shenzhen Composite avançou 1,67%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,46%.

O Kospi da Coreia do Sul negociou em alta de 0,89% para fechar em 2.157,18 pontos.

Na Austrália, o ASX 200 subiu mais cedo, mas fechou em baixa de 0,09%. Ações de petróleo registraram forte alta depois das perdas na segunda-feira. Santos subiu 2,79%, Oil Search ganhou 0,51% e  Woodside Petroleum subiu 1,12%. Entre as mineradoras, BHP e Rio Tinto subiram 1,5% cada e Fortescue Metals avançou 2,9%.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em alta nesta terça-feira antes da votação crucial do Brexit, que determinará se o Reino Unido aceita os termos de divórcio que a primeira-ministra Theresa May acordou com a UE.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu em alta de 0,4%, com a maioria dos setores em território positivo. Os bancos figura no topo do índice, liderado pelos ganhos das ações dos bancos britânicos RBS, Barclays e Lloyds. 

Ações das construtoras britânicas Persimmon, Taylor Wimpey e Berkeley divide os ganhos do FTSE 100. As mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,3%, Antofagasta recua 0,2% e BHP perde 0,5%. Rio Tinto sobe 0,2%.

A atenção do investidor esta focada no acordo Brexit nesta terça-feira, quando os parlamentares britânicos votarão durante a noite de terça-feira se aceitam ou rejeitam o acordo Brexit de May antes do divórcio com a UE marcado para 29 de março.

Em uma última tentativa de persuadir os céticos "Brexiteers" a aceitar seu acordo, May viajou para Estrasburgo na noite de segunda-feira e ganhou garantias jurídicas da UE sobre a parte mais contenciosa do acordo, a barreira irlandesa. A libra se recuperou com o anúncio, mas é incerto que as garantias serão suficientes para que a maioria dos parlamentares aprovem o acordo. O Partido Trabalhista da oposição já pediu que os legisladores rejeitem o acordo.  Se a maioria deles votarem contra o acordo, como é amplamente esperado, eles deverão votar na quarta-feira sobre a possibilidade de deixar a UE sem um acordo. Se eles rejeitarem essa opção, os parlamentares irão então votar se devem ou não adiar o Brexit.

Se for aprovado, o Reino Unido terá que pedir à UE mais tempo para renegociar o acordo, mas o presidente da Comissão Europeia já alertou que "não haverá terceira chance".

Entre outras notícias, o governo Trump disse ao governo alemão que limitaria o compartilhamento de informações com Berlim se a empresa chinesa de tecnologia Huawei for autorizada a construir a infraestrutura 5G de internet móvel da Alemanha, informou o Wall Street Journal na segunda-feira.

Ainda na Alemanha, o ministro das Finanças, Olaf Scholz, confirmou na segunda-feira que os dois maiores bancos de capital aberto do país, o Deutsche Bank eo Commerzbank, estão estudando uma possível fusão, informou a Reuters.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA oscilam entre pequenas altas e baixas na manhã de terça-feira, após Wall Street dar um fim à uma sequência de 5 dias de perdas consecutivas.

As ações subiram na segunda-feira, com fortes ganhos de empresas de tecnologia como a Apple e o Facebook compensando o forte declínio na Boeing. Os números de vendas no varejo nos EUA, melhores do que o esperado, também deram um impulso à confiança do investidor, após uma série de dados fracos de dezembro.

Os movimentos de segunda-feira vieram depois que os principais índices dos EUA registraram seus piores desempenhos semanais em 2019, em meio à preocupações crescentes de uma possível desaceleração econômica em todo o mundo.

ÍNDICES FUTUROS - 8h05:
Dow: -0,13%
SP500: +0,02%
NASDAQ: +0,11%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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