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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 11/03/2019

ÁSIA: A maioria dos mercados da região Ásia-Pacífico foi negociado em alta nesta segunda-feira, com os investidores cautelosos em relação à uma possível desaceleração da economia global, depois que dados importantes nos Estados Unidos e da China ficaram aquém das expectativas na semana passada.

As ações da China continental subiram: o índice de Xangai subiu 1,92%, enquanto o Shenzhen Composite subiu 3,89%.

É esperado que o Banco Popular da China alivie a política monetária ainda mais para encorajar empréstimos destinados à apoiar a desaceleração da economia do país. O governador do banco central, Yi Gang, supostamente disse no domingo que o banco central não usará a taxa de câmbio para impulsionar suas exportações ou como ferramenta para gerar atritos comerciais.

O Nikkei do Japão balançou entre ganhos e perdas e terminou em  alta de 0,47%, enquanto o índice Topix, mais amplo, subiu 0,57%. As ações da Nissan avançaram 1,11%, depois que o ex-CEO da companhia, o brasileiro Carlos Ghosn, está buscando uma permissão do Tribunal Distrital de Tóquio para participar da reunião da diretoria da montadora na terça-feira, disse a Reuters, citando uma fonte. Ghosn foi libertado de um centro de detenção em Tóquio na semana passada após pagamento de fiança de 9 milhões de dólares após ficar detido por mais de 100 dias devido acusações de má conduta financeira. Ele classificou essas acusações de "infundada".

Na Coreia do Sul, o Kospi ficou praticamente estável em 2.138,10 pontos, enquanto os principais índices de Cingapura e Malásia lutavam por ganhos. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,97%. 

As ações indianas subiram depois que o país anunciou que vai realizar eleições parlamentares em sete etapas a partir de 11 de abril. O Nifty 50 subiu 1,09%, enquanto a rupia indiana fortaleceu e foi negociada a 69,91 por dólar, ante níveis acima de 70,40 na semana passada.

O ASX 200 na Austrália caiu 0,38%, pesada pela maioria dos setores. O setor de energia recuou 1,55%: as ações da Santos caíram 2,16%, as da Oil Search recuou 1,99% e  as da Woodside Petroleum perderam 1,73%. Os preços do petróleo estavam sob pressão na sexta-feira. Entre as mineradoras BHP caiu 1%, Fortescue Metals perdeu 2,5% e Rio Tinto caiu 0,8%.

EUROPA: Os mercados europeus operam em alta na manhã de segunda-feira, com investidores esperando uma importante votação no Reino Unido, que determinará se o acordo Brexit do país será aprovado. O pan-europeu Stoxx 600 sobe quase 0,37% com todos os setores no azul. 

Os bancos estavam no centro das atenções. O Commerzbank sobe para o topo do índice, com quase 4% de alta. Isso porque o Deutsche Bank supostamente concordou em realizar negociações de fusão com seu rival depois que o CEO Christian Sewing deixou de se opor ao acordo. O governo alemão, que ainda detém 15% do Commerzbank, está apoiando a aliança entre os dois maiores credores do país. A Reuters informou que Berlim está pressionando por um acordo, mesmo que isso possa causar um buraco financeiro de vários bilhões de euros, pois forçaria a reavaliação dos ativos dos bancos. As ações do Deutsche Bank sobem mais de 2% nos primeiros negócios.

Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,3%, Antofagasta avança 1,9%, BHP sobe 1,1% e Rio Tinto adiciona 1,4%.

A produção industrial alemã de janeiro caiu caiu 0,8% em relação ao mês anterior. O resultado ficou aquém da previsão dos economistas de um ganho de 0,4%. As exportações ficaram estáveis, um sinal de que a maior economia da Europa continua patinando, enquanto as importações subiram 1,5%. Como conseqüência, o superávit comercial ajustado da Alemanha diminuiu para 18,5 bilhões de euros (US $ 20,8 bilhões), ante EUR 19,9 bilhões em dezembro do ano passado.

Enquanto isso, está é uma semana crucial para a libra esterlina, com o Brexit prendendo as atenções dos investidores. A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, enfrenta uma série de votações nesta semana que determinarão o rumo da saída do Reino Unido. Na terça-feira, os legisladores britânicos decidirão se aceitam ou não o acordo.

Espera-se que o Brexit domine a reunião dos ministros das finanças da zona do euro nesta segunda-feira, antes da reunião do Conselho de Assuntos Econômicos e Financeiros (ECOFIN) entre todos os ministros das Finanças da UE.

EUA: Os futuros do Dow Jones Industrial Average cai nesta segunda-feira, em meio à preocupações com recuo das ações da gigante Boeing de quase 10% após a segunda queda em seis meses envolvendo um de seus aviões.

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average, DJIA, registrou sua maior série de quedas desde junho, ao deslizar 22,99 pontos, ou 0,1%, para 25.450,24 pontos. O índice S & P 500 caiu 0,21%, a pior série desde novembro e o Nasdaq Composite Index caiu 0,18%. Durante a semana, tanto o Dow quanto o S & P 500 caíram 2,2% e o Nasdaq caiu 2,5%.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, minimizou as preocupações com a economia em entrevista ao "60 Minutes", no domingo , dizendo que "não há razão para que esta economia não possa continuar a se expandir".

IBOV: Com o início do horário de verão nos Estados Unidos, o funcionamento do pregão na B3 a partir de segunda-feira será das 10 às 17 horas, com uma pré-abertura das 9h45 às 10 horas e o after market das 17h30 às 18 horas.

A abertura das bolsas norte-americanas voltará para o horário das 10h30 (horário de Brasília) até as 17h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:
Dow: -0,58%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,19%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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