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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 28/11/2019

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa na quinta-feira, depois que o presidente Donald Trump assinou dois projetos de lei expressando apoio aos direitos humanos em Hong Kong. A China reagiu com indignação a lei aprovada pelo Congresso com apoio esmagador. 

A decisão de Trump não foi uma surpresa, dada a pressão dos legisladores para apoiar a medida, mas não está claro se a lei, que Pequim vê como uma "intromissão" nos assuntos internos da China, possa atrapalhar os recentes progressos nas negociações comerciais com Washington, expectativa que fizeram com que os mercados subissem no início da semana.

"Pedimos aos EUA que não continuem seguindo o caminho errado, ou a China tomará contra-medidas e os EUA deverão arcar com todas as consequências", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da China em comunicado.

Em Hong Kong, onde os protestos violentos se arrastam por quase seis meses, o índice Hang Seng caiu 0,22%. Na China continental, o composto de Xangai caiu 0,47% e o Shenzhen Composite caiu 0,26%. 

As ações da Alibaba listadas em Hong Kong continuaram a registrar fortes ganhos, subindo 5,59% após sua estreia com sucesso na terça-feira.

Em outros lugares, o Nikkei do Japão fechou em queda de 0,12%, enquanto o índice Topix encerrou o pregão em queda de 0,17%. As ações da Panasonic subiram 2,82% depois que o Nikkei Asian Review informou que a empresa venderá seus negócios de semicondutores para a Nuvoton Technology de Taiwan.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,43%. 

Na Austrália, o S&P / ASX 200 encerrando seu pregão com alta de 0,2%, a 6.864,00 pontos, um recorde pelo segundo dia consecutivo. Durante a sessão, o índice atingiu 6879,5 pontos, superando o recorde intraday anterior estabelecido em julho deste ano. As mineradoras registraram em alta. BHP subiu 0,3%, Fortescue avançou 0,1% e Rio Tinto adicionou 0,4%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi 0,24% menor. 

EUROPA: Os mercados europeus negociam em baixa nesta quinta-feira, enquanto os investidores monitoram atritos entre os EUA e a China.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,2%. O DAX 30 da Alemanha cai 0,32%, FTSE 100 do Reino Unido cai 0,46% enquanto o CAC 40 francês recua 0,29%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1%, Antofagasta recua 1,8%, enquanto BHP sobe 06% e Rio Tinto opera próximo da linha de abertura. 

Os investidores digerem dados de pesquisas do Reino Unido antes das eleições cruciais de 12 de dezembro. Uma pesquisa do YouGov mostrou que o primeiro-ministro Boris Johnson está a caminho de conquistar uma sólida maioria de 68 cadeiras no Parlamento. A libra sobe frente ao dólar.

EUA: Os mercados dos EUA estarão fechados nesta quinta-feira por conta do Dia de Ação de Graças. Eles estarão abertos no meio dia na sexta-feira.

Na quarta-feira, as bolsas buscaram novos recordes e o quarto dia consecutivo de ganhos. O S&P 500 subiu 0,4%, fechando em 3153,64 pontos, enquanto o Nasdaq Composite encerrou seu pregão 0,7% mais alto, em 8705,18 pontos. O índice Dow Jones Industrial Average ganhou 42,32 pontos, fechando em 28.164 pontos. 

Os mercados se beneficiaram dos dados econômicos americanos mais fortes do que o esperado. Os pedidos de bens duráveis ​​subiram 0,6% em outubro, enquanto os economistas esperavam um declínio de 0,8%. Enquanto isso, as solicitações semanais de seguro-desemprego caíram de 227.000 para 213.000. O PIB do terceiro trimestre foi revisado ao apontar um crescimento de 2,1%, acima da leitura anterior de 1,9%.

Enquanto isso, o resumo das condições econômicas do Federal Reserve, mais conhecido como Livro Bege, mostrou que o banco central viu a economia se expandir modestamente entre outubro e meados de novembro.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,35%
SP500: -0,30%
NASDAQ: -0,31%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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