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QUARTA-FEIRA 08/06/2011

(1) RESUMO: Maioria dos mercados asiáticos fecharam em queda na quarta-feira, após comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, citando preocupações sobre o crescimento econômico dos EUA e a possibilidade de mais medidas de aperto na China. Hang Seng de Hong Kong, Kospi da Coreia do Sul e S&P/ASX 200 da Austrália fecharam em queda, mas Nikkei do Japão e o Xangai Composite conseguiram terminar o dia ligeiramente positivo. Ações em Seul estavam sob pressão de venda após divulgação do PIB no 1T 2011 crescendo 1,3% em comparação ao trimestre anterior e uma queda de 0,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Em Sidney, Woodside Petroleum caiu 2,6% e BHP Billiton recuou 1,1%. O índice do dólar recuperou algum terreno face ao euro e à libra britânica na quarta-feira, mas depreciou-se face ao iene japonês.

JAPÃO: No Japão, o superávit em conta corrente registrou uma queda de 69,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior, ocasionada por menos exportações, em decorrência do terremoto de março, no entanto, os papéis de bancos se valorizaram, seguindo uma elevação de recomendação para o setor pelo JP Morgan. Montadoras como a Honda fechou com queda de 1,3%, mas a Toyota subiu 0,2%. As ações da Sony subiu 0,3% e apara as perdas de 4,3% na semana. A empresa tem sido alvo de ataques de hackers recentemente, mas a atividade online voltou a níveis próximos do normal. A Tokyo Electric Power ou Tepco, caiu 7,4%, com incerteza sobre seu futuro. Outras concessinárias também foram pressionados, com Kansai Electric Power com queda de 0,7% e Chubu Electric Power perdeu 2,1%.

CHINA: Hong-Kong fechou em queda, sob pressão das empresas de energia e da gigante HSBC Holdings que fechou em queda de 1,2%. A CNOOC fechou abaixo de 1,1%, seguindo a queda do petróleo, que foi negociado abaixo dos US $ 100 o barril em Nova York. Um artigo do China Securities Journal, disse que o rápido desenvolvimento econômico chinês irá inevitavelmente causar aumento nos salários e nos preços dos imóveis. A China provavelmente terá inflação na casa dos 3% a 5% para o longo prazo, devido ao aumento dos preços em casa e os preços das commodities a nível mundial, fazendo com que muitos acreditem que Pequim alterará as taxas de juro, a ser anunciado na próxima terça-feira. Mesmo assim, o índice Xangai Composite fechou em alta, com destaque para as ações do setor imobiliário.

EUROPA: Bolsas na Europa caem com investidores reagindo à avaliação pessimista da economia dos EUA pelo Federal Reserve e o preço do petróleo caindo antes da reunião da OPEP. O índice Stoxx 600 cai no pregão matinal, seguindo a tendência de queda em sexta sessão, a sua maior seqüência de perdas desde março. Statoil cai 1,4% e Total desliza 1%. As ações de mineradoras caem em Londres, seguindo a baixa dos metais preciosos. BHP Billiton cai 1,2% e Fresnillo perde 1,6%. O índice de FTSE 100 recua. No setor financeiro, as ações do Deutsche Bank perde 1,2% e Commerzbank cai 1,1% e Societe Generale cai 0,8%. Concessionárias de energia alemãs sobem após atulalização pela pela Morgan Stanley. E. ON sobe 1,8% e a rival RWE sobe 1%. O índice alemão DAX 30 e índice CAC 40 francês operam em queda. O PIB da zona euro registou um crescimento de 0,8% no primeiro trimestre do ano. Comparado ao primeiro trimestre de 2010, o PIB cresceu 2,5%. O setor de manufatura na Alemanha teve queda de 0,6% em abril. Economistas previam uma subida de 0,1%.

(2) AGENDA DO MERCADO :

HOJE:

EUA:
11h30 - Estoques de Petróleo norte-americano;
15h00 - Livro Bege do Fed (compilação sobre o desempenho atual da economia do país).

AGENDA DE AMANHÃ:

EUROPA: Reunião do Banco Central Europeu (BCE) de Junho (definir a taxa básica de juros da Zona do Euro que está em 1,25% ao ano).
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Reunião do Banco da Inglaterra (BoE) de Junho (definir a taxa básica de juros britânica que está fixada em 0,50% ao ano); Trade Balance de Abril (saldo do comércio exterior britânico).
EUA: 9h30 - Initial Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego); 9h30 - Trade Balance de abril (diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país); 11h00 - Wholesale Inventories de abril (informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista).

(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h20):

ÁSIA
Austrália: -0,65%
Nikkei: +0,07%
Hong Kong: -0,91%
Xangai Composite: +0,17%

EUROPA
London - FTSE: -0,93%
Paris Cac 40: -0,81%
Frankfurt - Dax: -1,16%
Madrid IBEX: -0,80%

COMMODITIES
BRENT: -0,46%
WTI: -0,65%
COBRE: -1,50%
NIQUEL: -1,31%
SOJA FUTURO: -0,05%
ALGODÃO FUTURO: -0,89%

INDICES FUTUROS
Dow: -0,35%
S&P: -0,42%
NASDAQ: -0,65%

ATENÇÃO: No cenário interno as atenções se voltam para o último dia do Copom que deve manter as taxas Selic e lá fora, destaque para o Livro Bege dos EUA que deve confirmar a lenta recuperação do país, endossando o discurso do Presidente do Fed, Ben Bernanke.

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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