AGENDA DE HOJE :
11h30 -Initial Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego), em base semanal;
11h00 - ISM Index de novembro (mede o nível de atividade industrial no país);
13h00 - Construction Spending de outubro (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis).
AGENDA DE AMANHÃ
EUROPA: Preços ao Produtor (PPI) de outubro (indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços).
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Purchasing Managers Index (PMI) Construction de novembro (mede o nível de atividade do setor da construção no Reino Unido).
EUA: 11h30 - Relatório de Emprego de novembro, composto por: Unemployment Rate (taxa de desemprego), Nonfarm Payrolls (número de postos de trabalho), Hourly Earnings (ganho por hora trabalhada) e Average Workweek (média de horas trabalhadas);
RESUMO DA MADRUGADA: As bolsas da Ásia seguiram o rali mundial, com os investidores animados com a ação conjunta de alguns bancos centrais que decidiram cortar custos dos emprestimos em dólares e com o corte bancário vindas da China. Hang Seng de Hong Kong saltou 5,6%, enquanto Xangai Composite subiu 2,3%. Nikkei do Japão subiu 1,9%, Kospi da Coreia do Sul terminou o dia 3,7% superior e S & P / ASX 200 da Austrália adicionou 2,6% de alta. Benchmarks dos EUA e Europa terminaram a quarta-feira com fortes ganhos. Dow Jones Industrial Average (DJIA) subiu 4,24%, a maior desde 2009. O Federal Reserve mais os bancos centrais do Reino Unido, zona do euro, Canadá, Japão e Suíça anunciaram que havia concordado em reduzir o custo da oferta de financiamento em dólares através de acordos de swap. Como nem tudo são flores, a China divulgou a sua produção industrial (PMI oficial), que mostrou uma contração no setor em novembro.
RX DA ÁSIA:Com o acordo dos bancos centrais, os riscos para o financiamento global diminuiu e os bancos subiram. Macquarie Group disparou 5,2% e National Australia Bank subiu 3,3 %. No Japão, Mitsubishi UFJ Financial subiu 3,1% e Daiwa Securities subiu 4%. Os ganhos para os bancos foram mais pronunciados em Hong Kong, onde o Bank of China subiram nada mais que 10,4%, China Citic Bank aumentou 10,8% e Banco Agrícola da China adicionou 9%. Ontem o Banco Popular da China cortou a taxa de depósito compulsório para grandes bancos, pela primeira vez desde dezembro de 2008, após um alívio modesto para pequenos bancos rurais no mês passado. Empresas imobiliárias também subiram após a flexibilização política. China Resources Land saltou 10,2% e Agile Property Holdings disparou 14,9 %. Entre outros grandes ganhadores ficaram com as empresas de commodities. Rio Tinto subiu 4,7% e Fortescue Metals subiu 5,7% em Sydney, enquanto a produtora de cobre Jiangxi aumentaram 12,6% e Cnooc subiu 9,4% em Hong Kong, No setor siderúrgico, Angang Steel disparou 14,8% em Hong Kong, enquanto em Tóquio, JFE Holdings avançou 8,9% e Nippon Steel subiu 7,1%.
EUROPA: Os mercados europeus caem na abertura desta quinta-feira, iniciando o mês de dezembro com perdas, com os investidores fazendo uma pausa para respirar, após o rali da sessão anterior induzida pelos bancos centrais. O Stoxx Europe 600 caiu 0,6%. O índice fechou o mês de novembro com perda de 1,4% em novembro, seu pior desempenho mensal desde setembro de 2011, apesar da alta de 3,6% de ontem. Para os investidores, a questão principal ainda são os problemas da zona do euro, apesar da ação dos BCs, pois a crise da dívida na Europa é um "problema de solvência" e não de liquidez. O alemão DAX 30 cai, liderada por uma queda de 2,3% para a seguradora Allianz e uma queda de 1,8% para conglomerado industrial Siemens. O francês CAC 40 segue a mesma direção, liderada pelos bancos Societe Generale que cai 3%, Credit Agricole perdendo 2,8%. No Reino Unido, as ações da Kingfisher saltam mais de 3% após a varejista relaatr um aumento de 4,6% nas vendas no terceiro trimestre de grupo e um aumento de 1,3% nas vendas anuais. FTSE 100 do Reino Unido oscilando bastante entre perdas e ganhos. As ações da mineradora Vedanta Resources cai 1,2% após o Credit Suisse rebaixar de outperform para neutra. Antofagasta cai 2%, BHP Billiton perde 0.80% e Rio Tinto tem uma pequena queda de 0.55%. No setor dos bancos, Barclays cai 0.80% e HSBC sobe 1.01%. No setor de energia, BG Group cai 0.88% e BP perde 0.05%, mas Royal Dutch Shell sobe 0,17%. Em Milão, as ações do grupo Fiat cai 2,72% após o Morgan Stanley rebaixar a empresa de overweight para underweight.
PMI EUROPEU: A atividade no setor manufatureiro da zona do euro contraiu em rítmo mais acentuada em novembro (a pior dos últimos 28 meses). O índice caiu para 46,4 contra 47,1 em outubro, batendo com a estimativa preliminar. Uma leitura de menos de 50 indica contração na atividade. O PMI ficou abaixo de 50, em todas as nações abrangidas pela pesquisa. Tanto a produção, como novas encomendas caíram desde o auge da crise de crédito na primeira metade de 2009. Foi também o primeiro mês desde meados de 2009 que todos os países tiveram queda.
ÍNDICES MUNDIAIS (7h10):
ÁSIA
Austrália: +2,64%
Nikkei: +1,93%
Hong Kong: +5,63%
Xangai Composite: +2,22%
EUROPA
London - FTSE: -0,16%
Paris Cac 40: -0,81%
Frankfurt - Dax: -0,90%
Madrid IBEX: -0,35%
Milão MIB 40: -0,33%
COMMODITIES
BRENT: +0,09%
WTI: -0,21%
OURO: -0,27%
COBRE: -1,14%
SOJA FUTURO: +0,34%
ALGODÃO FUTURO: +0,98%
INDICES FUTUROS
Dow: -0,38%
S&P: -0,59%
NASDAQ: -0,34%
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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