AGENDA DE HOJE :
EUA:
9h30 - CPI - Consumer Price Index (Indicador mensal da inflação ao consumidor dos Estados Unidos) e de seu núcleo Core CPI (mensura os preços ao consumidor, com exceção dos custos relativos à alimentação e energia), ambos de março;
10h55 - Preliminar do Michigan Sentiment de abril (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana).
14h00 - Discurso do Presidente do Fed, Ben Bernanke
AGENDA DO PRÓXIMO PREGÃO
EUROPA: Trade Balance (saldo mensal da balança comercial).
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
EUA: 9h30 - Retail Sales de março (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e Retail Sales ex-auto (ignora as vendas de automóveis); 9h30 - NY Empire State Index de abril (mede a atividade manufatureira no estado); 10h00 - Treasury International Capital de fevereiro (demanda estrangeira por títulos e ativos norte-americanos); 11h00 - Business Inventories de fevereiro (nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo).
RESUMO DA MADRUGADA: Os mercados da Ásia apararam parte dos ganhos iniciais, mas acabou em território positivo nesta sexta-feira, após dados mostrando que a economia da China esfriou mais que o esperado no primeiro trimestre, provocando expectativa de que o governo lance novas medidas de flexibilização monetária de apoio à economia chinesa. Hang Seng de Hong Kong subiu 1,8% e Nikkei do Japão adicionou 1,2%, enquanto S & P / ASX 200 da Austrália subiu 1% e Kospi da Coreia do Sul aumentou 1,1%. Xangai Composite da China subiu 0,4%. O PIB chinês subiu 8,1% no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano passado e ficou aquém da expansão de 8,5%, esperado pelos economistas consultados pela FactSet Research. O PIB no quarto trimestre de 2011 registrou um aumento de 8,9%. O lançamento do foguete da Coreia do Norte, na verdade um "Taepodong-2", um míssil balístico intercontinental de alcance entre 6.000 e 9.000 km, nesta manhã de sexta fracassou depois que ele supostamente se desfez logo após a decolagem, segundo o comando da defesa aérea americana (Norad). Indicações iniciais afirmam que o primeiro estágio do míssil caiu no oceano a 165 km a oeste de Seul, Coreia do Sul. Os demais estágios falharam e nenhum destroço caiu em terra", completou e em nenhum momento o míssil ou os destroços representaram uma ameaça, segundo o órgão americano.
RX DA ÁSIA: Ações sul-coreanos recuperaram-se da fraqueza da sessão anterior, com as empresas de transporte entre os principais ganhadores. Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering subiu 5,9% e Samsung Engineering avançou 5,5%. O Banco da Coreia manteve as taxas de juros em 3,25% pelo décimo mês consecutivo, como o esperado pelo mercado. Em Hong Kong, as empresas do setor financeiro e propriedade recuperaram. Banco Agrícola da China saltou 6% e Ping An Insurance subiu 4,3%. China Overseas Land & Investment subiu 2,4% e China Resources Land subiu 5,5%. As ações da gigante de transporte chinesa Cosco Holdings caiu 0,2% após os relatórios dizendo que pode buscar até 10 mil milhões de yuan (1590 milhões dólares) no Ministério das Finanças após perdas recordes em 2011. As empresas ligadas a commodities no mercado australiano, esfriaram os ganhos, após os números do PIB chinês mais fracos que o esperado. A mineradora BHP Billiton e Rio Tinto avançaram 1,7% e 2,3% cada, enquanto a produtora de cobre PanAust subiu 4,5%. As ações da Lynas saltou 7,8% após a mineradora deterras raras ganhar uma batalha judicial em que tenta finalizar uma planta de processamento na Malásia. Em Tóquio, a pesopesado Fast Retailing ajudou a manter o índice em terreno positivo, com alta de 8,6%, após a empresa revisar para cima suas perspectivas de ganhos no ano. As principais exportadoras japonesas também se deram bem. Canon subiu 1,3% e Casio Computer teve alta de 2,4%,apoiados pela força do dólar contra o iene. O dólar comprou ¥ 81,19 ienes, acima de ¥ 80,77 no comércio norte-americano da quinta-feira, em contrapartida, a Sony caiu mais 5,5% após a gigante da eletrônica anunciar que cortará 10.000 empregos em todo o mundo como parte de uma reestruturação e definição de metas financeiras.
EUROPA: Dados decepcionante sobre o crescimento da China levaram os mercados da Europa a abrirem em queda. O pan-europeu Stoxx Europe 600 perde 0,84%, quebrando uma seqüência de dois dias de alta. O PIB chinês expandiu a um ritmo mais lento em 11 trimestre. Os fabricantes de medicamentos estão pesando sobre os benchmarks do velho continente. Novartis cai 1%, enquanto a GlaxoSmithKline cai 1,1% em Londres. O índice FTSE 100 do Reino Unido é negociado em queda, pressionado também pela Vodafone que cai 1%.
Bancos adicionam mais pressão sobre o índice. Barclays cai 1,7%, o Standard Chartered perde 0,8%, enquanto Royal Bank of Scotland cai 2%. Sage Group cai 2% depois que Jefferies rebaixou o stock de comprar para segurar. Contrariando a tendência negativa em Londres, a holandesa Shell avança 0,8%. O grupo petrolífero que teve suas ações caindo na quinta-feira após observação de manchas de óleo, próximo às plataformas da empresa no Golfo do México. Shell disse a mancha não se originou de suas plataformas. Na França, a fabricante de medicamentos Sanofi caiu 1%, pesando sobre o índice CAC 40, que opera em queda. Carrefour cai 1,51%, após S & P Equity Research reiterar sua classificação de venda e cortar o preço-alvo de €16, para € 14. Apoia ainda o índice francês, L'Oreal, que sobe 2,8% depois de reportar um aumento de 9,4% nas vendas do primeiro trimestre. O índice alemão DAX 30 cai com a queda de 1,8% para a empresa de informática SAP, seguindo uma perspectiva decepcionante na rival Infosys, baseada na Índia. Commerzbank A também pesa e declina 0,8%. As bolsas espanholas e os preços dos títulos do governo ficaram sob pressão, depois que dados mostraram um forte aumento do endividamento por parte dos bancos do país, com o Banco Central Europeu. Dados divulgados pelo Banco de Espanha mostrou qe endividamento bruto atingiu 316,3 bilhões de euros ($ 416.700.000.000) em março, contra € 169.860.000.000 em fevereiro e o endividamento líquido subiu para € 227.600.000.000 março, contra 152.500.000.000 € em fevereiro. Endividamento bruto total por todos os credores na zona do euro foi de € 1138000000000 e Espanha representou 28% disso. Os dados refletem a tensão nas últimas semanas em torno Espanha, devido a preocupações crescentes sobre a economia e os esforços do governo para alcançar as suas metas. O setor bancário caem em Madrid. BBVA cai 1,6%, enquanto Bankia perde 2,44% e CaixaBank cai 1,12%. O rendimento das obrigações de 10 anos do governo espanhol sobe 5 pontos base, para 5,83%. Os rendimentos aumentam à medida que os preços dos títulos caem.
ÍNDICES MUNDIAIS (6h50):
ÁSIA
Austrália: +0,99%
Nikkei: +1,19%
Hong Kong: +1,84%
Xangai Composite: +0,39%
EUROPA
London - FTSE: -0,53%
Paris Cac 40: -1,09%
Frankfurt - Dax: -0,90%
Madrid IBEX: -2,16%
Milão MIB 40: -1,53%
COMMODITIES
BRENT: -0,22%
WTI: -0,45%
OURO: -0,16%
COBRE: -1,44%
SOJA FUTURO: -0,05%
ALGODÃO FUTURO: +0,57%
INDICES FUTUROS
Dow: -0,39%
SP500: -0,44%
NASDAQ: -0,38%
RESULTADO CORPORATIVO EUA: Wells Fargo & Company, JPMorgan Chase & Co.
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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