Veja Também

Veja Também
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 15/07/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com os investidores digerido um dilúvio de dados da China e conseguiram postar ganhos semanais. O movimento seguiu outro recorde das bolsas dos EUA na quinta-feira. A semana foi muito boa para os mercados de ações, ajudado por uma combinação de bons números econômicos nos EUA e na China, boas resultados trimestrais das empresas americanas e expectativas de mais estímulos de política no Japão, que ajudaram a espantar o pânico inicial pós Brexit.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,46%, depois de oscilar entre ganhos e perdas durante toda a sessão. Mercados da China continental entregaram os ganhos da tarde, na sequência de vários dados econômicos divulgado pela manhã mais fortes do que a expectativa, sugerindo que a China está a caminho de atingir a meta de crescimento deste ano. A economia da China cresceu 6,7% no trimestre de abril a junho, ligeiramente maior do que a previsão de uma taxa de crescimento de 6,6% dos analistas. As vendas no varejo em junho subiram 10,6% e a produção industrial chinesa em junho cresceu 6,2% no ano, enquanto o investimento imobilizado no período janeiro a junho foi de 9% ante ano anterior.

Segundo analistas, as vendas de imóveis continuam a abrandar, sugerindo que o mercado imobiliário ainda está esfriando e o investimento do setor privado pode continuar a diminuir no curto prazo. O primeiro-ministro chinês Li Keqiang disse antes dos dados, que a economia do país está "basicamente estável", depois de sugerir em 4 de Julho que não seria fácil alcançar a taxa de crescimento de 6,7% no primeiro trimestre. O Shanghai Composite terminou estável em 3,053.68, registrando um ganho semanal de 2,19%, mas o Shenzhen Composite caiu 0,30%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,33%, em 5,429.60 pontos, impulsionado por avanços nos setores financeiros, bem como nos subíndices de energia e matérias primas. Dados econômicos chineses melhores do que o esperado ajudou a terminar a semana com uma alta de 3,81%. Os grandes bancos avançaram numa semana em meio a boatos de maior estímulo por parte dos bancos centrais japoneses, britânicos e europeus. Na semana, Westpac subiu 6,5%, CBA avançou 4,9%, ANZ adicionou 7,5% e NAB fechou a semana em alta de 6,1%. Commodities também foram favorecidos com aumento de apetite por riscos. BHP Billiton subiu 0,3% e Rio Tinto subiu 0,7%. Na semana,  BHP subiu 6,9% e South32 saltou 11,6%. Produtores de ouro perderam seu fascínio pós Brexit, com Newcrest caindo 6,3%.

Na Coreia do Sul, o Kospi índice fechou em alta de 0,42%, ganhando 2,76% na semana e do outro lado do Estreito da Coreia, o índice de referência japonês Nikkei registou um ganho semanal de 9,20%, fechando com uma alta de 0,68% na sexta-feira.  o iene japonês manteve-se relativamente mais fraco, sendo negociado a 105,80 contra o dólar, em comparação com níveis próximos de 100 ienes na semana anterior, enquanto o rendimentos de títulos do governo do governo japonês de 10 anos aumentou para -0,225, ante -0,262 na sessão anterior.

O índice Straits Times de Singapura subiu 0,45%, depois de ter suas negociações interrompidas no final da manhã da quinta-feira devido a falha técnica que afetou o processamento de confirmação dos negócios na SGX. O mercado foi colocado em "fase de ajustes".

EUROPA: As bolsas europeias caem nesta sexta-feira, depois de um ataque terrorista deixar mais de 80 pessoas mortas na França. Na noite de quinta-feira, um homem dirigindo um caminhão atravessou uma multidão que estava reunidos na Promenade des Anglais em Nice, sul da França, durante as celebrações do Dia da Queda da Bastilha. O motorista do caminhão, que se acredita ser um franco-tunisiano de 31 anos, foi morto a tiros pela polícia. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque. O presidente francês, François Hollande, disse que o episódio tem "traços inegáveis ​​de terrorismo" e estendeu o estado de emergência que está em vigor desde os ataques terroristas de novembro de Paris, por mais três meses.

O ataque atingiu o já frágil sentimento dos investidores, que estava apenas começando a se recuperar após a nova primeira-ministra da Grã-Bretanha Theresa May assumiu o cargo e nomeou seu gabinete, ajudando o Reino Unido seguir em direção à estabilidade política. O preço do petróleo caiu no início do pregão de Londres renovando preocupações do mercado, pesando ainda mais sobre o sentimento dos investidores. Ontem, o Banco da Inglaterra manteve sua taxa de juro em 0,5% na quinta-feira, contrariando as apostas dos mercados que esperavam que um corte da taxa de juros.

O Stoxx Europe 600 cai 0,37%. Stocks de viagens e lazer pesam sobre o pan índice após o ataque de Nice. O grupo hoteleiro frances Accor e  a companhia aérea Air France-KLM registram fortes baixas. Outras companhias aéreas, como a Easyjet e IAG também recuam.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com as ações de viagem e lazer sob pressão, na sequência do ataque terrorista na França e segue em direção da quarta queda seguida. A operadora de navios de cruzeiro Carnival recua 1,24%, InterContinental Hotels Group perde 0,77% e a prestadora de serviços de viagens Thomas Cook Group cai 3,45%.

O FTSE 100 terminou 0,2% menor na quinta-feira, depois que o Banco da Inglaterra surpreendeu os mercados ao não cortar a taxa de referência em 0,25% pelo placar de 8 x 1. A libra sobe 0,2098% frente ao dólar e segue negociado a $ 1,3419, ante $ 1,333 na quinta-feira em Nova York. Entre as mineradoras, Anglo American cai 1,6%, Antofagasta recua 1,0% e Glencore  perde 0,6%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 1,5% e Rio Tinto registra 1,1% de queda.

EUA: As bolsas dos EUA devem abrir em queda após alta recorde na sexta-feira, com o ataque terrorista na França que deixou mais de 80 pessoas mortas, ofuscando dados de crescimento da China melhores do que o esperado. Seguindo o JP Morgan Chase & Co que divulgou previsão de lucro melhor do que esperado na quinta-feira, os investidores aguardam para ver os ganhos do Citigroup, Wells Fargo & Co. e US Bancorp. Todos os três balanços serão divulgados antes da abertura do mercado.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - CPI (Consumer Price Index) e core CPI (mensuram os preços ao consumidor), ambos de agosto;
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization (capacidade utilizada).
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h00 - Business Inventories (mede o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo);<

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário