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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 12/12/2016









ÁSIA: As bolsas chinesas sofreram a maior queda diária desde 13 de junho após o órgão regulador de seguros da China proibir na sexta-feira que a seguradora Evergrande Life de mais investir em ações, alegando que tinha realizado transações "short trading" no mercado de ações. A recente onda de investimento em ações por algumas grandes seguradoras tem ajudado a impulsionar as negociações nos mercados chineses. Ainda na sexta-feira, Foresea Life, um braço do conglomerado financeiro chinês Baoneng Group, comprometeu-se a reduzir gradualmente participações em holdings listadas em Shenzhen, pesando sobre o benchmark.

Ações de seguradoras chinesas estavam entre os grandes decliners no mercado de ações desta segunda-feira. China Life Insurance e New China Life Insurance terminaram 1,8 % menor. O Shanghai Composite caiu 2,49%, enquanto o Shenzhen Composite fechou em baixa de 4,86% e o ChiNext, focado startup, despencou 5,5%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,44%.

Enquanto isso, os comentários de domingo do presidente americano eleito Donald Trump de que pode haver uma mudança na aceitação do princípio de "uma só China", uma política fundamental que ajudou a manter a paz entre a China e Taiwan, também prejudicou o sentimento dos investidores, mas os comentários de Trump fez com que Taiex de Taiwan definisse uma nova alta em 18 meses, antes de fechar 0,5% menor, arrastado pelas quedas dos ´stocks do mercado continental chinês. A Fitch Ratings havia adotado anteriormente um tom cauteloso de que um esfriamento das relações com a China iria prejudicar a ilha.

Na Austrália, o índice de referência ASX 200 fechou em alta de míseros 0,04%, com seu subíndice de energia subindo 2,85%, registrando seu nível mais alto desde outubro de 2015, enquanto entre as empresas mineradoras, BHP Billiton subiu 1,7%, Fortescue subiu 2,7% e Rio Tinto avançou 0,6%.

O NZX 50 da Nova Zelândia fechou em alta de 0,25%, após o partido de governo do país anunciar Bill English como o novo primeiro ministro, após demissão surpresa do John Key na última segunda-feira e na Coreia do Sul, o Kospi fechou em alta de 0,13%, com o país lutando contra um escândalo de corrupção que levou o parlamentar a votar na sexta-feira contra a presidente Park Geun-hye. O Ministro das Finanças da Coreia do Sul advertiu no domingo que o impeachment poderia pesar sobre o sentimento na economia do país do leste asiático. Promotores sul-coreanos também indiciaram dois ex-funcionários do governo, um ex-assessor presidencial e um ex-vice ministro.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,84%, como o iene se enfraquecendo contra o dólar, sendo negociado a 115,63, ante níveis em torno de 113 na semana passada e os mercados na Malásia, Tailândia e Indonésia ficaram fechados por conta de feriados.

Os preços do petróleo subiram no comércio asiático, com investidores reagindo às notícias do fim de semana de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os países não-OPEP, liderados pela Rússia, chegaram ao seu primeiro acordo sobre corte de produção em Viena, a primeira desde 2001. O acordo vai ajudar a aliviar mais de dois anos de preços baixos. Empresas petrolíferas da região subiram. Na Austrália, Santos adicionou 5,12% e Oil Search subiu 3,62%. No Japão, Inpex subiu 0,76% e Japan Petroleum Exploration subiu 3,76%. Em Hong Kong, Petrochina subiu 0,92% e China Petroleum subiu 0,92%.





EUROPA:  As bolsas europeias movem-se ligeiramente para baixo nesta segunda-feira, após uma alta de 11 meses na semana passada, com os investidores se concentrando na reunião de política do Federal Reserve dos EUA de dois dias, que inicia na terça-feira e anunciará a sua decisão sobre a taxa na quarta-feira.  De acordo com a ferramenta CME Fed Watch, a probabilidade de alta da taxa de juros é de 94,9% de chance.

O Stoxx Europe 600 cai 0,39%, quebrando uma sequência de cinco sessões de alta. O valor de referência pan europeu saltou 4,7% na semana passada, seu maior avanço semanal desde janeiro de 2015, depois que o Banco Central Europeu disse que vai estender seu programa de flexibilização quantitativa para pelo menos até ao final de 2017.

Os investidores também seguem acompanhando os desenvolvimentos na Itália​. No fim de semana, o ministro do Exterior do país Paolo Gentiloni foi convidado a formar um novo governo para acabar com a crise política que foi desencadeada pelo voto "não" no referendo constitucional no início de Dezembro. A escolha foi visto como positivo para o setor bancário italiano, uma vez que permite que o ministro das Finanças Carlos Padoan continue em sua função atual e ajudará o setor a resolver os seus problemas.  Nesse sentido, o credor em apuros Monte dei Paschi di Siena disparou 7,84%, após anunciar que vai fazer um último esforço para levantar € 5 milhões antes do final do ano para evitar ser socorrida pelo governo italiano, mas o presidente do Bundesbank e membro do Banco Central Europeu, Jens Weidmann, disse que o governo italiano poderia tomar parte do plano de resgate dos bancos, segundo informou o jornal Frankfurter Allgemeine Sonntag no omingo. Seus comentários ocorrem após o BCE rejeitar um pedido do Monte dei Paschi para uma extensão para o prazo final para levantar seu capital. O FTSE MIB da Itália sobe 1,35%,  contrariando a tendência negativa na Europa na segunda-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua na segunda-feira, como apenas os setores de petróleo e gás, materiais básicos e setores industriais  apontando ganhos.  O benchmark subiu 0,3% na sexta-feira, o maior fechamento desde 31 de outubro. A sexta-feira também marcou a quinta alta seguida para o índice, a mais longa série de altas desde agosto. O benchmark subiu 3,3% na semana passada, a melhor alta semanal desde o início de julho.


No fim de semana, um grupo de produtores fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, incluindo a Rússia, concordou em reduzir sua produção em 558.000 barris por dia. A Arábia Saudita também disse que o país pode cortar ainda mais do que os 486.000 barris por dia prometidos em 30 de novembro. Royal Dutch Shell sobe 3,43% e BP avança 2,25%, na sequência da alta nos preços do petróleo.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 2,8%, Antofagasta avança 1,4%, BHP Billiton que tem um forte braço petrolífero, sobe 3,5% e Rio Tinto avança 0,7%. Entre os decliners no setor, Glencore recua 0,7%, Polymetal International despenca 4,60%  e Randgold Resources cai 2,73%.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
16h01 – 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);
17h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);




ÍNDICES FUTUROS - 8h30:
Dow: -0,05%
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,55%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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