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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 13/12/2016










ÁSIA: Os mercados asiáticos operaram com cautela nesta terça-feira, com os investidores esperando a decisão amplamente esperada por parte do Federal Reserve nesta semana.

Mercados da China continental, que caíram mais de 2% na segunda-feira, manteve-se sob pressão durante a maior parte do pregão, mas terminou em território positivo. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,08% e o Shenzhen Composite terminou 0,33% menor. Segundo analistas, o vetor de direção nos mercados chineses tem sido atribuído a decisão do Fed de subir as suas taxas, além da atuação de órgãos reguladores das seguradoras na China com o ritmo de investimentos em ações e comentários recentes do presidente eleito Donald Trump sobre "Uma única China", tem causado um sentimento de venda temporária nos mercados da China e Hong Kong, contudo, dados divulgados na China nesta quarta-feira mostraram que a atividade econômica em novembro na China está indo bem. As vendas no varejo no mês passado subiram 10,8% ano a ano, mais que os 10,1% de aumento previsto em uma pesquisa da Reuters, enquanto a produção industrial em novembro subiu 6,2% em relação a ano atrás, melhor do que os 6,1% esperado. O crescimento do investimento privado foi de 3,1%, ante 2,9% de janeiro a outubro. O crescimento nas vendas de  imóveis da China esfriou em novembro. As vendas de imóveis residenciais subiram 16,2% em novembro, ante 38,3% em outubro. A desaceleração veio após uma série de restrições de compra no setor em outubro.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou praticamente estável em 0,06%, pesada pelo setor imobiliário. China Vanke caiu 1,95%, CK Property caiu 0,19%, enquanto Henderson Land fechou estável. O banco central de Hong Kong introduziu uma taxa de 15% sobre todos os imóveis residenciais como uma medida de resfriamento, que pode atingir a demanda de investimento no mercado imobiliário. Além disso, o ritmo da alta das taxas de Federal Reserve e os possíveis estímulos fiscais pós-Trump, pode traduzir em custos de empréstimo mais altos em HK, que deve conter ainda mais a demanda no mercado imobiliário, pois as taxas de juro mais elevadas nos EUA resultaria em um dólar mais forte e a moeda de Hong Kong está indexado ao dólar norte-americano.

O Nikkei do Japão subiu 0,5% após oscilar entre território negativo e positivo na maior parte da sessão, cravando o quarto dia de ganhos. Japan Display, um dos fornecedores de tela para os smartphone da Apple disparou 12,19%, após aumentar a sua participação de 15% para mais de 50% (até ao final de 2017) na JOLED, informou o Asian Nikkei Review. JOLED é um fabricante de display de diodo orgânico (OLED), resultado de uma fusão entre a Panasonic e Sony.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em alta de 0,43%, com investidores acompanhando o caso da presidente Park Guen-hye, cassada pelo parlamento na semana passada em conexão com um escândalo de tráfico de influência. O primeiro-ministro sul-coreano Hwang Kyo-ahn assumiu o posto presidencial provisoriamente, até que o tribunal superior apresente a decisão final sobre o impeachment.

Na Austrália, o ASX 200 terminou em baixa de 0,32% em 5545 pontos. O índice de referência estava sob pressão de seu setor financeiro fortemente ponderado, que caiu 0,61% e pelo subíndice de ouro  com uma queda de 1%. As gigantes de mineração BHP Billiton e Rio Tinto fecharam em queda de 0,8 e 2,5%, respectivamente, enquanto Fortescue mergulhou 5,9%, após os futuros de minério de ferro na China recuar um pouco, indicando que os preços spot podem perder o forte impulso que os empurrou para a máxima de dois anos na noite de segunda-feira. O minério de ferro saltou 2,4%,  para US $ 83,58 a tonelada na noite de segunda-feira, no entanto os futuros de minério de ferro em Dalianescorregaram ligeiramente durante a sessão de terça-feira. Enquanto isso, as remessas de minério de ferro em Port Hedland caíram um pouco abaixo das máximas recordes de novembro, no entanto, analistas esperam que os preços do minério de ferro alivie com os excesso nos estoques nos portos no exterior.






EUROPA: ​Os mercados da Europa são negociados em alta na manhã desta terça-feira, com investidores focados na próxima reunião do Federal Reserve e digerindo os dados chineses melhores do que esperado.O pan-europeu Stoxx 600 opera em alta de 0,68%, depois de uma abertura estável, com os principais mercados e a maioria dos setores em território positivo. O índice segue o  caminho para seu maior fechamento desde o início de janeiro, após cair 0,5% na segunda-feira, quando quebrou uma sequência de cinco altas, após atingir seus melhores níveis desde o início do ano.

O setor bancário sobe liderado pelo Unicredit, o maior banco italiano em ativos, após dizer que está lançando um call para reforçar seu caixa de 13 bilhões de euros ($ 13830000000) no primeiro trimestre de 2017. As ações da empresa sobem 3% nesta manhã. Enquanto isso, os investidores pareciam confiantes que uma solução para o problemático Monte dei Paschi será encontrado. Suas ações continuam a subir na terça-feira, com alta de 3,4%. A Comissão Europeia reiterou nesta segunda-feira que está disposto a discutir as opções para os bancos italianos e que o apoio está normatizado dentro das regras da UE. O recém-nomeado primeiro-ministro italiano Paolo Gentiloni revelou os nomes para seu governo interino, mantendo a maioria dos ministros de seu antecessor Matteo Renzi.

No Reino Unido, a inflação (CPI) anual em novembro subiu para 1,2%, batendo as expectativas dos analistas de um aumento de 1,1%. Os números mostraram que vestuário, lazer e cultura foram os principais motores da inflação de novembro, que inclui os preços de energia e alimentos voláteis. Este é a leitura mais elevada desde outubro de 2014 e inverte as falsas previsões do mês anterior, quando a inflação foi registrada em 0,9% contra expectativas para um salto de 1,0%. Enquanto isso, o núcleo da inflação (que exclui energia e alimentos), ficou em 1,4%, também acima das previsões de 1,3%. No varejo, os preços (RPI) em novembro ficou em 2,2%, acima das expectativas de 2,1%.  Na segunda-feira, a Câmara de Comercio Britânico (BCC), um grupo de empresas do Reino Unido, revisou suas previsões para o PIB. O crescimento vai voltar para 1,1% em 2017, ante 2,1% neste ano. Ela também reduziu sua previsão de 2018 para 1,4%, ante estimativa anterior de 1,8%.

O FTSE 100 opera em ligeira alta. As mineradoras recuam em Londres,  apesar dos bons números chineses. Anglo American sobe 1,1%, Antofagasta cai 2,3%, Glencore recua 1,3%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 1,7% e Rio Tinto recua 1,8%.




AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
11h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
16h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);




ÍNDICES FUTUROS - 8h30:
Dow: +0,33%
SP500: +0,24%
NASDAQ:+0,33%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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