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segunda-feira, 1 de abril de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 01/04/2019

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em alta na segunda-feira, após dados divulgados no fim de semana mostrando que a atividade econômica na China subiu inesperadamente em março. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, exceto Japão subiu 0,94%.

Na China continental, o índice de Xangai subiu 2,58%, enquanto o componente Shenzhen Composite subiu 3,57%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,76%. 

A atividade manufatureira na China expandiu-se inesperadamente em março, depois de encolher por três meses seguidos, mostrou o Índice de PMI da Caixin / Markit Manufacturing, que ficou em 50,8 em março. O PMI oficial subiu para 50,5, marcando a primeira expansão em quatro meses. A marca de 50 separa o crescimento da contração em uma base mensal.

Este é o primeiro mês em quatro que a atividade manufatureira chinesa retornou ao crescimento e sugere que o crescimento da macro economia política chinesa  começa a fluir.

O Nikkei no Japão subiu 1,43% e o índice Topix, mais amplo, subiu 1,52%. A fornecedora da Apple, Japan Display viu suas ações subirem 10,14%, depois que a companhia afirmou que pretende chegar a um acordo de financiamento nesta semana que levaria a uma emissão de ações e títulos de 60 a 80 bilhões de ienes (aproximadamente US $ 540 a US $ 720 milhões). Relatórios em janeiro sugeriram que a empresa, que sofreu o impacto de vendas decepcionantes do iPhone XR da Apple, estava em negociações avançadas com um grupo de investidores de Taiwan e da China para resgatar a empresa.

A pesquisa "tankan" do Banco do Japão divulgada na segunda-feira, mostrou uma piora na confiança comercial entre os grandes fabricantes do país no primeiro trimestre.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,29%, com a fabricante de chips SK Hynix saltando 3,23%.

O ASX 200 da Austrália subiu 0,59%, com a maioria dos setores registrando ganhos. Entre as mineradoras, BHP subiu 1,2%, Fortescue Metals avançou 4,3% e Rio Tinto fechou em alta de 1,4%.

Na frente comercial EUA-China, as negociações comerciais de alto nível entre as duas potências econômicas serão retomadas em Washington nesta semana, após as negociações da semana passada em Pequim.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na segunda-feira de manhã, com investidores na Europa digerindo dados chineses mais fortes do que o esperado. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,8%, com todos os setores em território positivo.

Os setores de recursos básicos e de automóveis reagem positivamente ao dados positivos da atividade manufatureira de Pequim, sugerindo uma recuperação da atividade econômica. A China é a segunda maior economia do mundo e qualquer indicação de desaceleração tende a preocupar os investidores quanto à perspectiva geral da economia global.

O setor automotivo também reage aos relatórios de fim de semana de que a Fiat Chrysler e o PSA Group estão explorando conjutamente maneiras de se cooperar na Europa.

A easyJet afunda mais de 8% depois que a companhia aérea citou que a incerteza do Brexit levou a queda nos preços das passagens e que as perspectiva para o segundo semestre do ano eram "mais cautelosas".

Entre as mineradoras que negociam em Londres, Anglo American sobe 1,9%, Antofagasta avança 2,4%, BHP sobe 2,7% e Rio Tinto sobe 2,8%.

Os investidores também monitoram os últimos desenvolvimentos políticos. Legisladores do Reino Unido votarão alternativas ao processo Brexit nesta segunda-feira. Ao mesmo tempo, relatos sugerem que a Primeira-ministra Theresa May poderia colocar seu acordo de retirada para uma quarta votação na terça-feira. O Reino Unido tem duas semanas para decidir o caminho para o processo Brexit ou corre o risco de deixar a UE em 12 de abril sem um acordo.

Na Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de 41 anos, que interpreta um presidente fictício em uma popular série de TV, ficou em primeiro lugar nas pesquisas de domingo. Enquanto isso, na Eslováquia, os eleitores elegeram a primeira presidente neste fim de semana, Zuzana Caputova, uma advogada anticorrupção.

EUA: Os futuros de ações dos EUA operam em alta na segunda-feira, após dados de manufatura da China. 

Os números deram um alívio para os investidores nervosos por temores de uma recessão econômica global. No início da semana passada, as ações ficaram sob pressão após os mercados de títulos indicando uma iminente recessão nos EUA.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caiu recentemente abaixo da nota de 3 meses, no que é conhecido como uma inversão da curva de juros. Uma inversão da curva de juros é vista como um preditor confiável de uma recessão.

Entre outras notícias que impulsionam os mercados, os EUA e a China concluíram recentemente sua última rodada de negociações comerciais. Autoridades americanas disseram na semana passada que a China fez propostas sobre várias questões, incluindo transferências de tecnologia, que vão além dos compromissos anteriores. As duas potências devem retomar as conversas em Washington nesta semana. 

Segunda-feira é um dia movimentado na agenda de dados, com vendas no varejo dos EUA, números de manufatura, gastos com construção e estoques de negócios que devem ser liberados.

ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow: +0,74%
SP500: +0,71%
NASDAQ: +0,96%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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