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QUINTA-FEIRA 28/04/2011

(1) RESUMO: A maioria das bolsas asiáticas fecharam em queda, com preocupações de que os preços das commodities e apreciação moedas regionais possam retardar o crescimento econômico e corporativo local. Os comentários de Bernanke ficaram em linha com as expectativas e foram recebidas com alívio. Nikkei do Japão, Kospi da Coreia do Sul e NZX 50 da Nova Zelândia subiram. Xangai Composite, Hang Seng de Hong Kong, Taiex de Taiwan, Sensex da Índia, Set da Tailândia e bolsa das Filipinas fecharam em queda. Straits Times de Singapura e S & P / ASX 100 da Austrália terminou praticamente estável. No mercado de câmbio, o dólar dos EUA continuou a cair frent as principais moedas. O iene subiu frente ao dolar e ao euro e a moeda única subiu frente ao dólar. Várias moedas asiáticas subiram, além do dólar australiano, a moeda de Cingapura atingiu o recorde contra o dólar, enquanto o won coreano também subiu frente a moeda americana, tudo reflexo do discurso do presidente do Fed Ben Bernanke.

JAPÃO: O Banco do Japão manteve a sua taxa de juros de zero a 0,1% por unanimidade de votos, ampliou a gama de ativos que aceita como garantia e também detalhou programa de empréstimos de emergência de1 trilhão de ienes ($ 12 bilhões) para ajudar as regiões atingidas pelo terremoto e tsunami de 11 de março. As ações japonês subiram com ganhos em Wall Street e após a decisão do Federal Reserve de manter as taxas e também os relatórios de ganhos das empresas locais auxiliando o avanço. Destaque para as techs. Kyocera subiu 5,3% depois de reportar fortes ganhos no quarto trimestre e Advantest subiu 5,55%. Panasonic subiu 2,4%, relatando que planeja cortar 40 mil empregos em todo o mundo, para cortar custos e manter-se competitivo. Sony caiu 4,5%, estendendo as perdas com as notícias de que seu site de jogos online tinha sido invadido. Outros exportadores e setor financeiro também avançaram após o chairman do Fed, Ben Bernanke, anunciar que o banco central vai manter as taxas de juros e continuar a comprar títulos, mas não vai introduzir uma terceira rodada de flexibilização quantitativa. Uma grande variedade de dados econômicos japoneses divulgados hoje confirmaram que o país atingiu o ponto mais profundo a partir do terremoto e tsunami de 11 de março , embora alguns números foram surpreendentemente positivos. Entre os resultados mais pessimistas, o índice de produção industrial caiu 15,3% em março, a pior queda já registrada. Os mercados japoneses permanecerão fechados de 29 de abril até 05 de maio.

CHINA: Na China, as preocupações persistentes com a alta do petróleo bruto e os preços das commodities podem forçar Pequim para continuar a apertar suas políticas pesaram sobre o mercado. Propriedade, companhias aéreas escorregaram. Na China continental, as ações foram pressionados por fortes perdas de moedas de paíes estrangeiros denominadas ações B, devido um dólar americano mais fracos e com as preocupações com o lançamento de um conselho internacional pela país. O Xangai B Share Index caiu 2,8%. A quota do mercado de B foi concebido para atrair investidores estrangeiros e o conselho internacional vai certamente atrair muitos investidores, principalmente da parte B.O Banco Mundial elevou sua estimativa para o crescimento da China e da inflação neste e no próximo ano, e que ainda é cedo para a segunda maior economia do mundo parar com os aperto macroeconômico, pois após elevar as taxas de juro de referência quatro vezes e aumentar o nível do compulsório dos bancos sete vezes desde outubro do ano passado para conter as pressões inflacionárias, os dados mais recentes mostram ainda o índice de preços ao consumidor sobe num rítmo mais rápido que o desejado.

EUROPA: Principais bolsas na Europa abriram em alta, seguindo Wall Street, depois que o Federal Reserve prometeu continuar estimulando o crescimento econômico com baixas taxas de juros. O índice Stoxx 600 avança, apoiado pelos setores de mineração e seguros. Uma série de empresas européias contribuem para os ganhos e um dos melhores desempenhos é o Deutsche Bank, que sobe 3,5% depois de reportar um aumento de 17% no lucro líquido e com aquisições efetuadas no ano passado ajudando a impulsionar o crescimento. Ainda na Alemanha, as ações da Bayer sobem 1,8% após a farmacêutica aumentar sua previsão de vendas e lucro para o ano e relatar um aumento de 8% no lucro. Os ganhos ajudaram o índice DAX 30 a contrapor a fraqueza do setor de tecnologia depois do resultado da empresa de software SAP caindo 6.38%, onde relatou aumento de 4% no lucro líquido, porém abaixo das expectativas dos analistas. Na França, as ações em foco inclue a Suez Environnement com alta de 4.32%. Os resultados da concessionária superou as expectativas, com aumento de 29% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. No lado negativo, as ações da Technip caem 2.63%, após a empresa de serviços de petróleo registrar um aumento de 8,8% no lucro do primeiro trimestre, mas as vendas e lucro operacional ficando abaio da expectativas dos analistas. O índice CAC 40 opera em alta. A fornecedora da indústria aeroespacial Safran sobe quase 6% após relatar aumento de 11% na receita do primeiro trimestre, melhor do que o esperado. No Reino Unido, o índice de FTSE 100 também em alta, com destaque para Standard Life, com alta de até 2,8%, após relatar aumento de 25% na poupança de longo prazo, com novas vendas e um aumento de 29% nas entradas líquidas nos três primeiros meses do ano. No setor de mídia e publicidade, a WPP PLC sobe 2,5%, após elevar sua projeção para o ano, pois a receita tende a crescer mais de 6% este ano, com o mercados de anúncios na maioria das regiões continuará a melhorar rapidamente. As ações da Shell sobem 1% após a gigante petrolífera reportar um salto de 60% no lucro líquido do primeiro trimestre.
O setor de mineração também dá apoio para o índice, com a alta dos preços dos metais preciosos. No lado negativo, a operadora de hotel, restaurante e café Whitbread cai 4,4% após troca em sua atualização. A gigante Unilever cai 2,7%, depois de um aumento de 7% nas vendas, mas advertiu que as economias continuam lentas e finalmente, as ações da farmacêutica AstraZeneca cai 2,2% após a companhia registrar um aumento de 4,7% no primeiro trimestre lucro líquido, mas as vendas caíram 3,4%, abaixo das expectativas dos analistas.

(2) AGENDA DO MERCADO :

HOJE:

EUA:
9h30 - Initial Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Prévia final do PIB e de seu deflator, ambos baseados no primeiro trimestre;
11h00 - Pending Home Sales de março (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva).

AGENDA DE TERÇA-FEIRA:

EUROPA: Consumer Price Index (CPI) de Abril (indicador mensal da inflação ao consumidor europeu); Consumer Confidence de Abril (nível de confiança do consumidor na Zona do Euro); Economic Confidence de Abril (confiança na atividade econômica da Zona do Euro); Industrial Confidence de Abril (confiança dos executivos na indústria da Zona do Euro); Unemployment Rate de Março (situação da mão-de-obra na União Europeia).
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
EUA: 9h30 - Employment Cost Index do primeiro trimestre (mensura o custo da mão-de-obra e é um indicador muito utilizado como medida de inflação); 9h30 - Personal Income (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de março e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed); 10h45 - Chicago PMI de abril (nível de atividade industrial na região), 10h55 - eVrsão final do Michigan Sentiment de abril (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana).


(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h25):

ÁSIA
Austrália: 0,00%
Nikkei: +1,63%
Hong Kong: -0,37%
Xangai Composite: -1,29%

EUROPA
London - FTSE: +0,06%
Paris Cac 40: +0,63%
Frankfurt - Dax: +0,46%
Madrid IBEX: +1,09%

COMMODITIES
BRENT: -0,48%
WTI: -0,62%
COBRE: +0,17%
NIQUEL: +0,06%
SOJA FUTURO: +1,46%
ALGODÃO FUTURO: -3,06%

INDICES FUTUROS
Dow: -0,01%
S&P: -0,06
NASDAQ: -0,10%

(4) RESULTADOS CORPORATIVOS:
_BRASIL:
*Antes do pregão: Usiminas, Santander
*Depois do pregão: Telemar (Oi), Cia Hering, Klabin, Lojas Renner, Minerva.

_EUA:
*Antes do pregão: Bunge, Coca-Cola, Pepsico, Apache Corp, Dow Chemical, Franklin Resources, Celgene Corp, Time Warner Cable, Tyco International, CME Group, Raytheon, Aetna, Motorola, Sprint Nextel, International Paper, Host Hotel & Resorts e Discovery Comunication.
*Depois do pregão: Microsoft Corporation, Southwestern Energy, Eastman Chemical, Motorola Mobility, Expedia, VeriSign, Monster Worldwide.
*Não especificado: Exxon Mobil, Procter & Gamble e Colgate Palmolive.

ATENÇÃO: Apesar da lista de resultados corporativos extensa, o destaque de hoje fica por conta da agenda americana que ditarão os rumos do dia.
Vale aprova pagamento de 1ª parcela de juros sobre o capital, de R$ 0,61 por ação em 29 de abril.

Highlights:
_ Lucro da Aetna sobe 4%.
_ Lucro do primeiro trimestre da Time Warner Cable salta 52%.
_ Host Hotels tem prejuízo no primeiro trimestre.

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui redigidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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